A Arteris ViaPaulista redirecionará o tráfego de veículos para a pista original da Rodovia Anhanguera (SP-330) na serra de Santa Rita do Passa Quatro, no km 247, pista Norte (São Paulo-Ribeirão Preto), nesta quarta-feira (22). Para a operação de redirecionamento estão previstas interdições alternadas das faixas no sentido Norte, ao longo do dia, para a movimentação de barreiras rígidas implantadas no local devido ao desvio.
O restabelecimento do fluxo para a pista principal da Rodovia Anhanguera (geometria original), no trecho citado, ocorre após a concessionária executar a recuperação de todo o trecho que havia sido impactado pelas fortes chuvas do início do ano. O desvio foi importante para a reconstrução do sistema de drenagem e pavimentação. Um investimento de R$ 15 milhões, que possibilitou a continuidade do tráfego pela via Anhanguera, em Santa Rita, enquanto medidas operacionais e estruturais eram executadas.
A liberação deve dar mais fluidez ao tráfego, incluindo a normalização da velocidade regulamentada no local, que passará dos atuais 60 km/h para 110 km/h (veículos leves) e 90 km/h (veículos pesados) na rodovia, considerada um importante corredor logístico que interliga o interior do estado à capital, e que tem como característica um fluxo intenso de veículos.
“O restabelecimento do tráfego à via original da Anhanguera demostra o investimento da concessionária em atuar com estratégia, expertise e segurança, preservando vidas e possibilitando a manutenção do escoamento do fluxo de usuários, de mercadorias e produção agrícola. Realizamos intervenções necessárias, análises e monitoramento que garantiram o sucesso da ação frente ao desafio”, conclui Ricardo Gerab, diretor-superintendente da ViaPaulista.
Desvio
A liberação total das três faixas do desvio construído em março deste ano, entre o km 246 e 249, foi realizada em 21 de março e proporcionou segurança e fluidez aos usuários, com uma pista auxiliar projetada no mesmo padrão estrutural e requisitos de qualidade e sinalização.
Desde a identificação dos impactos causados pelas constantes e fortes chuvas, a concessionária identificou, à época, a necessidade de intervenção estrutural no pavimento e taludes do trecho do km 247 da SP-330. Também monitorou 24 horas as encostas, realizando bloqueios emergenciais sempre com foco na segurança viária. Realizou diferentes sondagens e análises sobre a drenagem superficial e subterrânea, refez sistemas e construiu ainda sete poços para alívio da água bombeada. O projeto, iniciado em 22 de fevereiro, foi concluído em pouco mais de três semanas e envolveu 90 profissionais das áreas de operação e conservação, além do monitoramento do nível da água nos lençóis freáticos.