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Cores do Interior

Do interior físico ao simbólico, do pôr do sol paulista às lutas pelos direitos das mulheres. Depois do lançamento em Itu, a exposição Cores do Interior chegou ao Museu de Arte de Ribeirão Preto “Pedro Manuel-Gismondi” (MARP).

São 19 obras da artista plástica Renata Egreja, com curadoria de Paula Borghi, em suportes variados como pinturas tie-dye, a óleo e acrílica, com pigmentos naturais e sintéticos, como mica e purpurina; aquarelas, cerâmicas e uma instalação imersiva e interativa, que incita pequenos e adultos a se relacionarem de forma mais sensorial com a instalação. O projeto promove ainda uma oficina artística, para que pais e filhos soltem a imaginação.

A exposição Cores do Interior – contemplada com o PROAC ICMS de 2022, da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo – aborda o interior paulista tanto como perspectiva pessoal, quanto geográfica (a paisagem à margem dos grandes centros urbanos) e histórica.

Paulistana de nascimento, Renata Egreja cresceu, vive e trabalha na pequena cidade de Ipaussu, no Centro-Oeste do Estado, e é reconhecida internacionalmente, com obras espalhadas pela Alemanha, França, Índia, dentre outros países. “É uma alegria voltar ao MARP, que me acolheu em diferentes momentos da minha trajetória, onde participei de dois salões de arte contemporânea e de um programa de exposições. Tenho obras no acervo permanente do museu, com destaque sobre equidade de gênero – um tema cada vez mais presente no meu trabalho”, destaca Renata Egreja. O “interior” da alma, da vida e do campo se reflete nas obras de cores, vivas e marcantes. Pinturas expandidas, de grandes dimensões e formatos.

Da curadoria à produção, Cores do Interior é um projeto feito por mulheres, sob uma perspectiva feminina.  O patrocínio é da empresa Atena Açúcar e Etanol. A produção é da Madri Produções Culturais e a curadoria de Paula Borghi. Doutoranda e mestre em História e Crítica de Arte pela UFRJ, Paula atuou em diferentes projetos, como a 11ª Bienal do Mercosul e a 12ª Bienal de Havana. “A afirmação da performatividade do gênero feminino pela estética é a forma ativa que ela encontrou para marcar sua presença num ambiente predominantemente patriarcal. Como quem diz: Vai ter artista mulher fazendo pintura de natureza-morta com tons rosa, sim!”, comenta Paula Borghi, curadora da exposição Cores do Interior.

 

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