A Secretaria da Administração de Ribeirão Preto divulgou, nesta segunda-feira, 13 de novembro, boletim mensal de licitações e admissões com resultados referentes ao mês de outubro. No período, foram homologados 87 processos licitatórios ao custo total de R$ R$ 42.888.539,25, economia de 33,83% em relação ao valor estimado inicialmente, de R$ 64.815.917,51, portanto, uma diferença de R$ 21.927.378,26.
Do total de processos homologados, 26 são da Secretaria da Saúde e somam R$ 16.288,422,87, número que representa 33% a menos que os R$ 24.286.209,23 estimados inicialmente, desconto de R$ 7.997.786,36. Outros nove processos licitatórios são da Secretaria da Educação e totalizam R$ 19.228.855,74, também 33% menor que os R$ 29.029.767,62 previstos a princípio, R$$ 9.800.911,88 a menos.
A Secretaria de Assistência Social também teve nove licitações homologadas em outubro, com uma economia de 21%. Os valores contratados foram de R$ 716.941,79 ante os R$ 909.708,32 estimados, abatimento de R$ 192.766,53. Já a Secretaria de Infraestrutura economizou 16% com as cinco licitações homologadas no período, enquanto a Secretaria de Obras Públicas alcançou 27% de economia no mesmo mês.
“É muito importante mantermos o controle da evolução dos gastos e a transparência na prestação de contas, de modo que toda a cidade acompanhe os investimentos públicos realizados em Ribeirão Preto”, esclarece o secretário de Administração, Ricardo Fernandes Abreu. O boletim com as informações detalhadas está disponível no site da Secretaria da Administração e nas redes sociais (@admribpreto) da pasta.
Em setembro foram homologados 77 processos licitatórios no mês de setembro com economia de R$ 13.699.332,37, correspondente a 18,3% do total estimado. Dos R$ 74.590.048,37 previstos inicialmente, R$ 60.890.716,00 foram efetivamente contratados.
Do total de processos homologados, 22 eram da Secretaria da Saúde e somavam R$ 1.973.864,18, economia de 44% ante os R$ 3.546.529,13 estimados, desconto de R$ 1.572.664,95. Os certames se referem a compras de material de enfermagem, medicamentos, fórmula nutricional, manutenção preventiva e corretiva, entre outros.
Considerando a quantidade de licitações homologadas, a Secretaria de Água e Esgotos de Ribeirão Preto (Saerp) ficou em segundo lugar, com dez processos concluídos. Somavam R$ 25.304.327,78 e são referentes, entre outros, à execução de poços, aquisição de painéis e equipamentos elétricos, materiais hidráulicos e reposição de pavimento.
Considerando a estimativa de despesa de R$ 27.844.988,88, são 9% de economia, abatimento de R$ 2.540.661,10. Já a Secretaria da Educação teve nove licitações homologadas em setembro, num volume total de R$ 16.168.429,08.
Ficou 31% mais barato que os R$ 23.450.570,23 estimados a princípio, desconto de R$ 7.282.141,15. As contratações incluem serviços de reforma, adequação e ampliação de unidades escolares, aquisição de material escolar, alimentos não perecíveis, hortifruti e produtos de limpeza, entre outros.
Em dez meses, de janeiro a outubro, foram 1.031 processos licitatórios e economia de R$ 224.948.997,42. Em agosto, o prefeito de Duarte Nogueira (PSDB) afirmou, em apresentação na Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto (Acirp), que as finanças municipais estão saneadas.
O tucano fez um discurso demonstrativo para empresários, secretários e imprensa. Diz que o saneamento é resultado do choque de gestão e investimentos da atual administração. Em 2016, a prefeitura tinha uma dívida fundada de quase R$ 1 bilhão (R$ 953.918.614).
O montante correspondia a 37% do orçamento da administração direta – secretarias e departamentos públicos. A maior parte das despesas (68%) seriam de custeio, ou seja, apenas para manutenção da máquina pública funcionando, como falta de pagamento a fornecedores e prestadores de serviços.
Atualmente, segundo Duarte Nogueira, a dívida fundada da prefeitura é de
R$ 791.628.259, o que corresponde a 25% dos recursos da administração direta, queda de 17% e abatimento de R$ 162.290.355 a menos. Além de a prefeitura ter conseguido amortizar parte dessa pendenga, hoje esses recursos são usados, em sua maioria, para investimentos em novas obras e projetos (67%), enquanto apenas 14% são dívidas de custeio.