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Morre o Padre Chico Vannerom

Padre Chico foi um símbolo de luta nos movimentos sociais (Reprodução)

Morreu neste domingo, dia 5 de novembro, o padre Francisco Vannerom, conhecido como Padre Chico. Ele foi vigário na paróquia de Santa Terezinha em Ribeirão Preto. Padre Chico pregava o Evangelho baseado na Teologia da Libertação, interpretando para os dias de hoje.

Nascido em Bruxelas, em 16 de agosto de 1948, filho do belga Josephus e da holandesa Elisabeth Maria, Francisco Vannerom cogitou, na adolescência, a possibilidade de ser jornalista, embora seu pai quisesse vê-lo formado engenheiro. Predominou, entretanto, a vontade de sua mãe.

Foi na cidade universitária de Louvalne que estudou por oito anos teologia, filosofia e história. Em 5 de maio de 1973 foi ordenado padre, em uma cidade próxima a Bruxelas. Em 1975 tomou a decisão de ser missionário na América Latina e escolheu Ribeirão Preto, porque três padres belgas, Carlos, Paulo e Estevão, já estavam na cidade.

Em 4 abril de 1977, Padre Chico chegou a Ribeirão Preto e foi trabalhar na Paróquia Santa Terezinha. Atuou na capela Nossa Senhora do Rosário, no Morro do Cipó, na capela de Santa Rita das Palmeiras, então zona rural, e na igreja de Santa Rita de Cássia. Na época, com recursos vindos da Europa, ele conseguiu acabar com uma favela, onde construiu, em três anos, mais de 50 casas em regime de mutirão. Em parceria com um padre recém-ordenado, ajudou ainda a organizar sete CEBs ” Comunidades Eclesiais de Base “, que formam a paróquia Jesus de Belém.

Em 1988, o Padre Chico assumiu como pároco e coordenou todas as pastorais sociais. Atuou no Centro de Direitos Humanos e Educação Popular e também nas Campanhas da Fraternidade. Na campanha de 1999, contra o desemprego, nasceu a ONG Crescer ” Crédito Solidário. Em 2000, no Jubileu da Juventude, reuniu mais de 5 mil jovens católicos na cidade de Batatais.

Além de vigário na paróquia de Santa Terezinha, Padre Chico foi assessor da Comissão Pastoral da Terra e atuou nos assentamentos Sepé-Tiaraju, em Serrana, e Mário Lago/Fazenda da Barra, em Ribeirão Preto. Foi diretor da ONG Sonho Real, um núcleo assistencial e promocional localizado no bairro do Tanquinho.

(Informações Alesp: O padre que adotou Ribeirão Preto e o trabalho para os excluídos – [email protected])

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