Dr. Adão F. de Freitas *
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Em sucessivas matérias estampadas aqui mesmo nesse espaço tivemos a oportunidade de salientar o que os historiadores principalmente do Reino Unido e seus colegas norte-americanos, que são os lugares do mundo onde mais se tem estudado a história principalmente nos últimos séculos e chamar a atenção sobre a brutalidade do que está acontecendo no século XXI.
Esses grandes mestres têm estudado a violência do ser humano e, são unânimes em afirmar que o século XX foi quando essa brutalidade chegou ao máximo. No século passado milhões de pessoas perderam as suas vidas em confrontos decorrentes das duas grandes guerras mundiais, da guerra do Korea, revoluções na China, conflito com o Kmer Vermelho sem falar nas dezenas de conflitos menores espalhados pelos quatro cantos do mundo.
E a somatória dessas mortes traduz-se com milhões de seres humanos que perderam as suas vidas. E eis que com o desmoronamento do império soviético pode-se afirmar que ideologias esquerdistas do tipo socialismo, comunismo e congêneres tiveram seus fracassos registrados pela história.
E eis que chegamos ao século XXI com um registro extraordinário da evolução da científica e tecnológica que trouxe profundas modificações na vida das pessoas no mundo.
No entanto, parece que nos quesitos violência, selvageria e brutalidade contra a vida das pessoas não há o que comemorar e sim a lamentar que esses episódios tão lastimáveis continuam a ocorrer na vida das pessoas e de maneira mais cruel do que os piores momentos do século XX sob alguns aspectos ao lado do vertiginoso progresso científico e tecnológico que o mundo digital e a informática melhorando e impactando a vida das pessoas parece que a crueldade contra o ser humano continua a todo vapor e já da segunda para a terceira década do século XXI temos que presenciar o assassinato de bebês, crianças, mulheres e idosos, o que demonstra a frieza e a crueldade do ser humano em seu mais alto ponto.
Não bastasse a presença de uma pandemia causada por um vírus até agora desconhecido, mas que haja suspeita de que o mesmo possa ter sido “fabricado em laboratórios comandados por humanos.
Essa pandemia que pegou o mundo de surpresa rapidamente se espalhou pelo mundo inteiro ceifando a vida de milhares de pessoas nos cinco continentes.
A surpresa foi tão grande que foram necessários investimentos de milhões e milhões de dólares para a descoberta de uma vacina capaz de fazer frente a tão grande número de mortos. No momento, início da terceira década do século XXI, existem ao todo no mundo dez guerras sendo travadas e pessoas continuam perdendo as suas vidas. Notícias de mídias em suas diversas formas como redes sociais, rádio e TV têm chamado a atenção do mundo para a necessidade urgente de negociações, diálogos e à procura do entendimento humano.
A evolução científica e tecnológica voltadas para a área médica tem trazido notáveis contribuições para o prolongamento da vida humana e com qualidade. A robótica podemos dizer que já está incorporada a muitos procedimentos médicos e está aumentando de forma crescente tornando cada vez menos invasivos certos procedimentos.
Mas o que chama mais a atenção é a chegada da IA – Inteligência Artificial que já está causando profundas mudanças em todos os setores da vida humana. E a IA – Inteligência Artificial chegou com tudo acreditando-se que essas evoluções já dentro de sete anos farão com que qualquer pessoa estará em condições de viver com qualidade mais de 100 anos, o que é um fato notável.
É urgente que corações e mentes sejam abertos para o diálogo e o entendimento para termos um melhor do que estamos tendo até agora.
* Médico clínico geral e cardiologista, mestre e doutor em Medicina pela
FMRP-USP