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RP: rampas de acessibilidade em 360 esquinas do centro

Os sete quilômetros de corredor de ônibus no quadrilátero central abrangem duas avenidas e quatro ruas. São 90 quarteirões, onde o pavimento já começou a ser totalmente trocado por asfalto de alta resistência para suportar o peso dos veículos por muitas décadas.  
 
Mas a substituição do piso é a última etapa do processo; só acontece depois que a empresa responsável pela obra realiza os outros serviços previstos – adequação das calçadas nas esquinas, seguida da instalação de pisos podotáteis e de rampas de acessibilidade.  
 
Por isso, o Centro vai ficar “bagunçado’ por um tempo, até que o asfalto seja trocado e a obra finalizada naquele trecho, conforme explica o secretário Municipal de Obras Públicas, Pedro Luiz Pegoraro. “Depois de construídas as rampas, nas calçadas, a construtora não faz um acabamento perfeito ao redor delas, na pista, porque nos próximos dias o asfalto será refeito e, portanto, seria um trabalho inútil, além de desperdício de dinheiro”. 
 
O secretário de Obras ainda lembra que, em cada quarteirão, são quatro esquinas. Ou seja, com a soma de 90 quarteirões, são 360 esquinas para adequar. “Mas a boa notícia é que esta etapa terminará em breve e, depois que a obra toda terminar, o Centro terá a revitalização que há muito tempo merece, além de ganhar um corredor que agilizará o trânsito e o transporte coletivo”, avisa. 
 
As avenidas por onde passarão o corredor do quadrilátero central são a Jerônimo Gonçalves e a Doutor Francisco Junqueira. E as quatro ruas do corredor são a Visconde de Inhaúma e a Barão do Amazonas (da Francisco Junqueira à Nove de Julho) e a Florêncio de Abreu e a Lafaiete (da Jerônimo Gonçalves até a Independência). 
 
A Construtora Metropolitana, do Rio de Janeiro, venceu a concorrência pública para construir o corredor de ônibus do quadrilátero central ao apresentar o menor valor (R$ 31.132.101,77) com prazo para execução de doze meses, em junho de 2024. 
 
Além da obra do corredor do quadrilátero central, com prazo de entrega previsto para maio do ano que vem, a região central vive o impacto de outra grande obra, a de revitalização, restauro e construção de corredor de ônibus da avenida Nove de Julho.  
 
A avenida é tombada pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Cultural (Conppac). A DGB Engenharia e Construções Ltda. venceu a concorrência pública do quadrilátero central por R$ 29.930.470,50. O prazo para realização do serviço é de 15 meses. Este corredor de ônibus tem cerca de seis quilômetros de extensão. 
 
O contrato ainda prevê a construção de mais de três quilômetros de galerias de águas pluviais, descendo da Nove de Julho até a Francisco Junqueira por duas ruas da região central – a Comandante Marcondes Salgado e a São José. O objetivo é acabar com os alagamentos provocados pelas chuvas na região. 
 
O corredor do quadrilátero central faz parte do programa Ribeirão Mobilidade, criado em 2017, que abrange 30 grandes obras viárias para melhorar o trânsito e o transporte coletivo em toda a cidade. Dessas, 19 já estão prontas, inclusive seis dos onze corredores de ônibus. 
 
Eles se interligarão, unindo a cidade de ponta a ponta por uma malha viária de 56 km de extensão. Cerca de 3,5 milhões passageiros de ônibus serão beneficiados mensalmente, além de cerca de um milhão de veículos de Ribeirão Preto e da região que circulam pela cidade.  
 

 

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