Tribuna Ribeirão
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Segunda Superlua de agosto em RP

ALFREDO RISK

Ainda não faz nem um mês que as redes sociais foram inun­dadas por fotos da Lua com bri­lho e tamanho especiais. E, nes­ta quarta-feira, dia 30 de agosto, mais uma vez a Lua ficou maior e mais brilhante. Esta foi a se­gunda Superlua do mês – a pri­meira ocorreu no dia 1º.

Esta, por ser a segunda, é chamada Superlua Azul. A fase de Lua cheia começou oficial­mente às 22h35 desta quarta­-feira, no horário de Brasília. Superlua é o nome popular da Lua cheia ou nova que ocorre quando o satélite natural está no ponto mais próximo (ou a no máximo 90% dele) da Terra.

A distância entre a Lua e a Terra varia muito. A Lua de­mora 27,3 dias para dar uma volta inteira na Terra, segundo a Nasa, agência espacial dos Es­tados Unidos. Ao longo desse período se sucedem suas fases, cada uma com aproximada­mente sete dias: nova, crescen­te, cheia e minguante. Como a volta inteira dura menos de um mês, alguma fase da lua se repe­te ao longo dele.

A trajetória percorrida pela Lua ao dar a volta na Terra não é um círculo exato, mas uma elipse – espécie de círcu­lo achatado. Por isso, a distân­cia entre a Lua e a Terra varia ao longo do trajeto, e varia também a cada volta dada. O ponto mais próximo que a Lua chega da Terra em cada volta é chamado perigeu.

Em média, nesse momen­to a lua fica a 362 mil quilô­metros do planeta. Já o ponto mais distante que a Lua fica da Terra, a cada volta, é chamado apogeu. Em média, nesse mo­mento o satélite natural está a 405 mil quilômetros da Terra. Nesta quarta-feira a lua esteve entre 357.181 e 357.344 quilô­metros de distância da Terra. A próxima Superlua deve ocor­rer apenas em 2032.

Astrônoma do Observa­tório Nacional, Josina Nasci­mento explica que a Superlua ocorre de uma a seis vezes por ano, mas em alguns casos a pro­ximidade é ainda maior porque a órbita da Lua é elíptica e não circular. Esse ponto de maior proximidade ocorre quando ela se encontra no perigeu, como na noite de ontem.

“Os observadores poderão notar uma lua mais brilhante do que outras luas. O fenôme­no poderá ser visto em todas as regiões do planeta”, explica Josina Nascimento. Segundo a astrônoma, todas as luas cheias nascem no horizonte (a leste), quando o Sol se põe (a oeste), e se põem (a oeste) quando o Sol nasce (a leste), portanto é possí­vel ver a Lua durante toda a noi­te e de qualquer lugar do país.

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