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Locações recuam e vendas crescem

ALFREDO RISK/ARQUIVO

A pesquisa do Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (Cre­ciSP) comparou os mercados de venda e locação de casas e apartamentos em julho com os resultados obtidos em junho. Foram consultadas 19 imobili­árias de doze cidades da região metropolitana: Ribeirão Preto, Batatais, Brodowski, Cravi­nhos, Guariba, Jaboticabal, Jar­dinópolis, Monte Alto, Sales Oliveira, São Simão, Serrana e Sertãozinho.

O segmento de vendas de casas e apartamentos usados apresentou alta de 20,97%. No entanto, foi registrada queda de 12,50% no volume de con­tratos de locação assinados no período. A venda de casas res­pondeu por 52,6% dos negó­cios, e a de apartamentos pelos demais 47,4%. As residências também são as preferidas dos clientes que optam pelo alu­guel, com 71,4% contra 28,6% dos apês.

“A região de Ribeirão Pre­to tem apresentado um cres­cente desenvolvimento, o que atrai mais moradores e movi­menta o mercado imobiliário. Em julho, a cidade se desta­cou entre os municípios de 500 mil a um milhão de habi­tantes, assumindo o primeiro lugar no ranking de abertura de empresas no País e o ter­ceiro lugar estadual. Isso, sem dúvida, traz bons ventos ao setor de imóveis”, comentou o presidente do CreciSP, José Augusto Viana Neto.

A maioria das casas ven­didas no período analisado tinha valores até R$ 350 mil. Eram casas de dois dormitó­rios, com área útil variando de 51 a 100 metros quadra­dos. Para os apartamentos, a faixa de preço preferida dos compradores ficou até R$ 200 mil, para imóveis de dois dor­mitórios e área útil de até 50 metros quadrados, cita o le­vantamento do CreciSP.

Segundo a pesquisa, 39,6% das propriedades vendidas em julho estavam situadas na periferia das cidades consulta­das, 38,5% nas regiões nobres e 22% na região central. Com relação às modalidades de ven­da, 53,8% foram financiadas pela Caixa Econômica Federal e 17,9% foram vendidas à vis­ta. Outras 15,4% foram finan­ciadas por bancos privados e 12,8% parceladas pelos pro­prietários. Não houve registros de vendas por consórcios.

Locações em julho
A faixa de valor de aluguel preferida pelos inquilinos de casas na região de Ribeirão Preto foi de até R$ 1.000. Do total de casas alugadas no mês passado nessa região, a quan­tidade de dormitórios variou de uma a quatro, cada qual representando 25% dos negó­cios realizados. A maioria das casas locadas era de 51 até 100 m² de área útil.

As faixas de valor de alu­guel preferidas pelos inquili­nos de apartamentos em Ri­beirão Preto e região foram as de R$ 751 a R$ 1.000 e de R$ 1.250 a R$ 1.500 para imóveis com dois e três dormitórios e de 50 a 200 m² de área útil. A principal e quase única garan­tia locatícia escolhida pelos lo­catários (90%) foi o fiador.

Os novos inquilinos opta­ram por imóveis situados na Pe­riferia (44,4%), regiões centrais (33,3%) e áreas nobres (22,2%). E daqueles que encerraram os contratos de locação, 57,1% se mudaram para imóveis de aluguel mais barato, 28,6% mudaram sem dar justificativa e 14,3% optaram por aluguel mais caro. Em junho ante maio, houve queda de 5,78% nas ven­das e alta de 124,98% no volu­me de aluguéis.

Em janeiro, as vendas re­cuaram -40,73% e as locações caíram -62,28%. Em fevereiro, as quedas foram de -2,36% e -3,13%, respectivamente. O mercado começou a melho­rar em março, com alta de 91,03% nas vendas de 21,67% nas locações. Porém, em abril houve nova retração, agora de -66,22% e -41,67%, respecti­vamente. Em maio as vendas explodiram, com crescimento de 495,83%, mas as locações recuaram -23,81%.

Em 2022
Os mercados de locação e de venda de imóveis usados da região de Ribeirão Preto tiveram forte crescimento em dezembro e fecharam o ano passado com saldos positi­vos acumulados de 713,61% e 595,09%, respectivamente, segundo os resultados con­solidados das pesquisas feitas mensalmente pelo CreciSP. No último mês de 2022, as vendas cresceram 155,08% compara­do a novembro e a locação de casas e apartamentos aumen­tou 210,42%.

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