Tribuna Ribeirão
Cultura

Avaliação dos autores não pode faltar nos trabalhos da dramaturgia

GLOBO/FÁBIO ROCHA

Dia desses, quando aqui se falou deste novo momento da nossa teledramaturgia, dos prós e contras em se adotar muito mais pelo contrato por obra, um detalhe e também da maior importância deixou de ser abordado. É claro que, em muitos aspectos, tornou-se bem salutar para as TVs e para os pró­prios profissionais no geral, passarem a contar com a opção de escolha e poderem trabalhar com maior liberdade. Quan­to a isso, discussão zero. Há apenas uma questão que ainda promove discussões e deixa no ar no ar uma certa indecisão, sobre medidas que, na prática, não podem deixar de ser toma­das. Antes deste novo momento, autores e diretores contri­buíam de maneira bem importante na escolha dos conteúdos dramatúrgicos, se reuniam ou não condições de entrar na li­nha de produção. Hoje, em um cenário diferente, deixou de ser possível contar com a colaboração de pessoas com este perfil e que sempre contribuíram para diminuir as margens de erros. Erros que, na maioria das vezes, têm custos irremediáveis. Um tema que, também para evitar dores de cabeça e prejuízos, passa a exigir enorme atenção.

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