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Incêndio no Havaí é o mais mortal dos EUA MASON

MASON JARVI/REUTERS

O violento incêndio flo­restal que varreu uma cidade pitoresca na ilha de Maui, no Havaí, já é considerado o mais mortal registrado nos Estados Unidos no último século. En­quanto os moradores lamen­tavam os mortos e desapareci­dos, as autoridades alertaram que o número total de vítimas humanas e ambientais ain­da não era conhecido e que a recuperação da destruição causada pelas chamas estava apenas começando.

O governador do Havaí, Josh Green, diz que mais de 2,7 mil estruturas foram des­truídas em Lahaina, a área mais atingida, e “um valor estimado de US$ 5,6 bilhões desapareceu”. Green disse que a resposta foi “abrangen­te” nos últimos dias: “Estamos trazendo toda a força do go­verno para tentar fazer tudo o que pudermos para aliviar o sofrimento”. A maioria das construções engolidas pelas chamas eram residências.

Mesmo onde o fogo re­cuou, as autoridades alerta­ram que subprodutos tóxicos podem permanecer, inclusive na água potável, depois que as chamas expeliram vapores venenosos. E muitas pessoas simplesmente não têm casa para onde voltar – então as autoridades planejam abri­gá-las em hotéis e aluguéis de temporada.

As autoridades locais con­firmaram 106 mortos até esta quarta-feira, 16 de agosto, e o número deve crescer porque 1.300 pessoas estão desapa­recidas. As equipes de busca especializadas vasculham as ruínas devastadas de Maui em busca de restos humanos – não se sabe exatamente quantas pessoas estão desaparecidas.

Uma semana depois de um incêndio florestal quase incinerar a cidade histórica de Lahaina, a comunicação na ilha ainda era difícil. Al­gumas pessoas caminhavam de tempo em tempo até uma área com um paredão que­bra-mar, onde as conexões telefônicas eram mais fortes, para fazer ligações.

Voando baixo, um avião de pequeno porte usava um alto-falante para emitir in­formações sobre onde mora­dores poderiam obter água e suprimentos. Milhares de pessoas estão hospedadas em abrigos, quartos de ho­téis e unidades Airbnb, ou com amigos.

Cerca de duas mil residên­cias e empresas ainda não têm eletricidade, escreveu o conda­do de Maui na noite de terça­-feira (15), depois que a em­presa de energia restaurou o fornecimento para mais de mil clientes. O incêndio também contaminou o abastecimento de água em muitas áreas.

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