De ídolo para ídolo
Tadeu Ricci, um dos maiores ídolos do Comercial, América-RJ, Grêmio, titular do Flamengo nos anos 70, admirava Jair Bala e Ademir da Guia. Até quando estava em campo contemplava a arte de seus ídolos. Henrique Sales, ídolo do Botafogo, jogou com Canhoteiro, ex-São Paulo, no final de carreira, em Araras. Ele conta que os próprios companheiros tocavam a bola para Canhoteiro e se afastavam para não recebê-la de volta e ficavam admirando os dribles e a magia do maior ponta-esquerda brasileiro.
Poy e Béla Guttmann…
O argentino José Poy chegou ao São Paulo um ano antes de eu nascer (1948), foi campeão paulista em 1957. Entrevistei-o muitas vezes como técnico, também campeão em 1975. Um dos maiores ídolos do São Paulo, Poy foi goleiro do time dirigido pelo húngaro Béla Guttmann, de quem era fã e com quem aprendeu muito. E foi mentor e ídolo do técnico Nelsinho Batista, seu jogador em 1975. O São Paulo campeão em 57 tinha Zizinho, que Béla Guttman mandou contratar, Maneca ex-Comercial e Canhoteiro.
Evaristo e Paulo Rodrigues…
Evaristo de Macedo, ídolo como atacante no Flamengo, no Barcelona e no Real Madri, como técnico, entre outros títulos, foi campeão brasileiro pelo Bahia em 1988. Sobre o melhor jogador que dirigiu, Evaristo disse: “Já treinei bons jogadores, mas eu tive um que não foi muito conhecido, mas era extraordinário: Paulo Rodrigues. Elegante, tomava a bola do adversário sem fazer falta. Eu apreciava ver ele jogar”. Paulo Rodrigues, campeão pelo Bahia em 88, jogou no Botafogo de Ribeirão Preto em 86/87.