Tribuna Ribeirão
Cultura

Sarp vai até 21 de outubro

FOTO: DIVULGAÇÃO

O 48° Salão de Arte de Ri­beirão Preto Nacional-Con­temporâneo (Sarp), realizado pelo Museu de Arte de Ribeirão Preto Pedro Manuel-Gismondi (Marp), equipamento da Secre­taria da Cultura e Turismo, está aberto para visitação desde 4 de agosto. Vai até 21 de outubro. Foram selecionados 30 artistas para a edição deste ano, mas 28 vão participar.

O 48º Sarp traz como no­vidade o prêmio participação no valor de R$ 500 para todos eles, além dos três prêmios aquisitivos dos artistas Agri­ppina R. Manhattan, Bruno Alves e Nathallya Faria, que receberam R$ 10 mil. Suas obras ficarão para o acervo do Marp. Estes prêmios fo­ram batizados de “Cidade de Ribeirão Preto”, “Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto” e “Leonello Berti”.

O Marp recebeu 999 inscri­ções, recorde para uma única edição, com 980 válidas, mos­trando por que o Sarp é conside­rado um dos mais tradicionais e importantes salões de artes do Brasil. Sua representatividade está nos artistas inscritos de 24 estados brasileiros, de 180 cida­des. Sendo São Paulo (368), Rio de Janeiro (72), Ribeirão Preto (56), Belo Horizonte (50) e Curi­tiba (29), as cinco cidades com mais artistas inscritos.

O Sarp é organizado pelo Museu de Arte de Ribeirão Preto e se destaca entre os principais salões de arte do Brasil. Sua primeira edição foi realizada em 1975 e a cada ano publica um edital para as ins­crições dos artistas, realizando processo de seleção das obras inscritas, com premiação.

Em quase 50 anos, o Sarp democratiza o acesso de jovens artistas ao circuito das artes, além de cumprir seu papel mais importante, realizar um panorama anual da produção contemporânea de arte, a par­tir dos projetos inscritos, pro­piciando a formação de públi­co em Ribeirão Preto e região. Outra importante ação é cons­tituir uma excelente coleção de obras públicas para o acervo do Marp, proveniente das pre­miações das edições anuais do salão.

História
O prédio onde está instalado o Marp possui estilo eclético e foi construído no início do sé­culo passado para ser a primeira sede da Sociedade Recreativa e de Esportes de Ribeirão Preto, a Recra. O baile inaugural aconte­ceu em 31 de dezembro de 1908.

Em 1956, a antiga sede da Sociedade Recreativa, após re­forma efetuada pela prefeitura de Ribeirão Preto, passou a ser ocupada pela Câmara de Vere­adores, que funcionava desde 1917 no Palácio Rio Branco, juntamente com a prefeitura, funcionando até o ano de 1984, quando foi transferida para o pavimento superior da Casa da Cultura Juscelino Kubitschek.

Após uma grande reforma, o Marp foi inaugurado em 22 de dezembro de 1992 com o obje­tivo de reunir todo o acervo de artes plásticas da prefeitura, que na época contava com obras do Sarp e do Salão Brasileiro de Be­las Artes (Sabbart), adquiridas pelo poder público, bem como obras doadas, a exemplo dos artistas Leonello Berti e Nair Opromolla, além de promover a recuperação do acervo.

Em homenagem póstuma ao crítico de arte e artista plásti­co Pedro Manuel-Gismondi, fa­lecido em 1999, o equipamento cultural, a partir do ano de 2000, passou a ser denominado Mu­seu de Arte de Ribeirão Preto Pedro Manuel-Gismondi.

Postagens relacionadas

Uma confraria de sabores e saberes

Redação 1

HBO espalha seis tronos de ferro para que fãs de ‘Game of Thrones’ os encontrem

Redação 1

A força do rap, da literatura e das artes

Redação 1

Utilizamos cookies para melhorar a sua experiência no site. Ao continuar navegando, você concorda com a nossa Política de Privacidade. Aceitar Política de Privacidade

Social Media Auto Publish Powered By : XYZScripts.com