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Dois agentes da GCM são presos por suspeita de extorsão

Músico denunciou guardas metropolitanos por cobrar dívida para outra pessoa em valor acima do devido dizendo serem policiais civis

Polícia Civil vai apurar as causas do acidente entre duas motos que deixou dois motociclistas mortos (Foto: Alfredo Risk)

Por: Adalberto Luque

A Polícia Civil prendeu, na noite desta segunda-feira (31), dois integrantes da Guarda Civil Metropolitana (GCM) de Ribeirão Preto, suspeitos de tentar extorquir um músico por conta de uma música usada em um vídeo clipe.

Os agentes da GCM Rodrigo Francisco de Andrade, de 46 anos, e Misael Fernandes da Silva, de 40, foram denunciados pelo músico Misael Rangel da Silva e Souza, de 28 anos, que usa o nome artístico de MC Misa.

De acordo com o denunciante, os integrantes da GCM teriam se apresentado por telefone como policiais civis. MC Misa informou que os denunciantes disseram estar ligando a mando de um delegado e queriam receber R$ 30 mil de uma dívida que o músico teria com outra pessoa, pela utilização de uma música na produção de um vídeo clipe que fez sucesso nas redes sociais. A dívida seria de R$ 8 mil.

Após a denúncia, a Polícia Civil preparou o flagrante e os policiais chegaram no momento em que o dinheiro estava para ser transferido. Os dois guardas negaram envolvimento na extorsão. Mas acabaram presos em flagrante. Com eles foram apreendidos celulares e duas armas, uma das quais da corporação municipal.

Em depoimento na delegacia, os GCMs disseram que o músico teria dado um golpe em duas pessoas, que teriam pedido ajuda para que parassem de ser coagidos por MC Misa. Os GCMs disseram, no depoimento, que foram conversar com o músico para que cessasse a suposta coação.

Em nota, a GCM repudiou a conduta dos agentes. Leia a íntegra: “A Guarda Civil Metropolitana esclarece que não tolera este tipo de comportamento e já tomou as medidas necessárias. Informa ainda que a denúncia já foi encaminhada junto a Corregedoria do Município para abertura de sindicância e processo administrativo para as devidas punições e cumprimento das infrações”.

Nesta terça-feira (01), durante audiência de custódia, os agentes tiveram a prisão em flagrante convertida em prisão preventiva. O advogado Pedro Assad, que defende os guardas investigados, disse acreditar na inocência de ambos. “A defesa acredita na inocência dos agentes municipais e será provado isso no decorrer do processo. Após a conclusão do inquérito será feito novo pedido de revogação da prisão preventiva”, declarou.

(Matéria atualizada às 16h20)

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