Tribuna Ribeirão
Geral

Medida provisória – Bônus tenta reduzir fila do INSS

O Instituto de Economia Maurílio Biagi (IEMB), ligado à Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto (Acirp), estima que a antecipação do décimo terceiro salário para aposentados e pensionistas do INSS deve injetar, entre abril e maio deste ano, montante bruto de R$ 170.462.288 na economia da cidade (Marcello Casal JrAgência Brasil)

O governo federal editou na terça-feira, 18 de julho, uma medida provisória que cria o Programa de Enfren­tamento à Fila da Previdên­cia Social (PEFPS), com o objetivo de reduzir as filas de atendimento do Instituto Na­cional de Seguridade Social (INSS). A MP foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União.

Hoje, 1,79 milhão de pes­soas aguardam na fila por análise de solicitação de bene­fício e perícia médica, segun­do o Portal da Transaparência Previdenciária. O programa prevê que servidores admi­nistrativos e peritos médicos que aderirem recebam um pa­gamento de bônus de, respec­tivamente, R$ 68 e R$ 75 por processo concluído.

O foco será em processos que aguardam na fila de espe­ra do benefício há mais de 45 dias ou que tenham prazo judi­cial expirado, além de perícias atrasadas há mais de 30 dias. O programa terá nove meses de duração, podendo ser prorro­gado por mais três meses. Os servidores farão as avaliações como um trabalho extra, ou seja, além da capacidade ope­racional diária.

Segundo a MP, o objeti­vo do programa é “reduzir o tempo de análise de processos administrativos de reconheci­mento inicial, manutenção, re­visão, recurso, monitoramento operacional de benefícios e avaliação social de benefícios administrados pelo Institu­to Nacional do Seguro Social (INSS), que represente acrés­cimo real à capacidade opera­cional regular de conclusão de requerimentos”.

Segundo o Portal da Trans­parência Previdenciária, 36% dos 1,79 milhão de pedidos na fila estão há menos de 45 dias na espera. Um quarto (24%) aguarda de 45 a 90 dias, 27% de três a seis meses, 11% de seis meses a um ano e 2% esperam há mais de um ano.

Pressão a Lupi
O ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, vem sen­do cobrado e pressionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Na semana passada, Lula anunciou que iria se reu­nir com Lupi e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para discutir as filas do INSS. O mandatário afirmou que, se fosse falta de funcionário, era preciso contratar mais equipes.

“Primeiro, quero saber se a fila é porque não tem dinhei­ro para pagar os funcionários, por isso a demora”, declarou, durante transmissão semanal ao vivo nas redes sociais, de­nominada de “Conversa com o Presidente”. “Segundo, que­ro saber se é falta de funcioná­rio, porque nós já provamos uma vez que podemos zerar a fila”, acrescentou.

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