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Unidades de saúde – Projeto obriga divulgação de lista de medicamentos

A vereadora Judeti Zilli (PT, Coletivo Popular) pretende obrigar a Secretaria Municipal da Saúde a publicar a relação de medicamentos existentes nas farmácias das Unidades Básicas de Saúde (UBSs) de Ribeirão Preto. Projeto de lei estabele­cendo a obrigatoriedade foi protocolado na semana passa­da no Legislativo.

Segundo o projeto, a divul­gação deverá ser feita no por­tal da prefeitura e discriminar o estoque de medicamentos das farmácias das unidades de saúde com atualização diária, de forma acessível ao cidadão. Também caberá à Secretaria Municipal de Saúde informar como o usuário deverá pro­ceder quando algum medica­mento estiver em falta.

Diz que essa informação é essencial para não prejudicar o tratamento médico. A secreta­ria conta com padronização de aproximadamente 350 medica­mentos, incluindo os do pro­grama federal que são gerencia­dos pela Divisão de Farmácia e Apoio Diagnóstico.

O projeto da parlamentar também revoga a lei nº 14.077, de 19 de outubro de 2017, de autoria do então vereador Adauto Marmita (na época no PR), que trata do mesmo assun­to, mas é apenas autorizativa. Ou seja, não obriga a prefeitura a implantar a divulgação.

Segundo Judeti Zilli, atual­mente, a sociedade brasileira vive um momento de aumento no acesso a todos os tipos de dados e informações úteis para seu dia a dia. A internet permi­te possibilidades quase que in­finitas de fontes de informação, que podem ser exploradas roti­neiramente por todos.

“A lei será extremamente útil para prestar contas à população e evitar deslocamentos desneces­sários dos pacientes às farmácias. Isso porque muitas pessoas vão em busca de um medicamento que lhes foi receitado, mas são surpreendidos pela inexistência do produto, fato que pode se re­petir diversas vezes”, diz.

“Os pacientes perdem tem­po e dinheiro nas visitas cons­tantes às farmácias e não conse­guem obter o remédio indicado, o que é, no final das contas, um enorme desrespeito com os usu­ários da rede pública de saúde”, completa. A parlamentar tam­bém garante que a proposta é constitucional por cumprir os preceitos da transparência dos atos públicos.

Segundo a petista, os atos são realizados diretamente pela administração ou por in­termédio de parceiros a quem estes atos foram delegados. Atualmente o projeto está na Secretaria Legislativa para re­ceber emendas dos vereadores. Depois será analisado pela Co­missão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) da Câmara. Se receber parecer favorável, será levada a votação em plenário.

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