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Comissão notifica vereador do PSOL

FOTO: ALFREDO RISK

A Comissão Processante (CP), instalada na Câmara de Ribeirão Preto para investi­gar suposta prática de nepo­tismo por parte de Ramon Faustino (PSOL), realizou a primeira reunião nesta quin­ta-feira, 6 de julho. A CP foi aprovada pelos vereadores na sessão de terça-feira (4).

A comissão é formada pelo presidente Isaac Antu­nes (PL), o relator Alessandro Maraca (MDB) e Sérgio Zer­binato (PSB). Eles decidiram notificar Ramon Faustino, que terá dez dias para apre­sentar defesa. O pedido de cassação do vereador partiu do professor Ronaldo Junior Aparecido de Oliveira.

De acordo com o denun­ciante, tanto as declarações da ex-companheira do verea­dor, Viviane Patrícia da Silva, quanto as do próprio parla­mentar levantam suspeitas de práticas de nepotismo, contrariando o disposto na lei nº 8.112, de 1990, e con­figurando possível prática de improbidade administrativa.

Nepotismo ocorre quan­do um agente público usa de sua posição de poder para nomear, contratar ou favo­recer um ou mais parentes. Para fins de nepotismo, con­sidera-se como familiar o cônjuge, companheiro ou pa­rente em linha reta ou colate­ral, por consanguinidade ou afinidade, até o terceiro grau.

No ano passado, a Câmara de Vereadores chegou a insta­lar uma Comissão Processante para apurar denúncias de as­sédio e práticas machistas que teriam sido praticadas por Ra­mon Faustino contra Viviane Patrícia da Silva, ex-namorada e ex-integrante do mandato coletivo do PSOL, e outra ex­-assessora, Patrícia Cardoso.

A comissão foi aprovada após pedido de cassação do mandato parlamentar proto­colado pelas duas ex-asses­soras em 30 de agosto do ano passado. Entretanto, foi sus­pensa em 19 de outubro por decisão liminar favorável ao vereador, em mandado de se­gurança impetrado por ele.

A liminar foi concedida pela juíza Luísa Helena de Carvalho Pita, da 2ª Vara da Fazenda Pública de Ribeirão Preto. A CP era formada pelo presidente Luis França (PSB), pelo relator André Rodini (Novo) e por Bertinho Scan­diuzzi (PSDB). Atualmente, Ramon Faustino também é alvo do Ministério Público de São Paulo (MPSP).

No dia 16 de maio, o pro­motor criminal Claudio José Baptista Morelli, denunciou o vereador por violência domés­tica que teria sido praticada contra Viviane Patrícia da Sil­va. A denúncia do MP chegou à Vara de Violência Doméstica e Familiar de Ribeirão Preto.

A indenização proposta pelo promotor, por danos mo­rais, não deve ser inferior a dez salários mínimos. Ou seja, R$ 13.200. Agora, caberá à Justiça decidir se recebe ou não o pe­dido do MPSP.

A denúncia da Promotoria Criminal tem por base o inqué­rito policial que investigou as denúncias feitas pela ex-namo­rada. Ramon Faustino sempre negou as acusações. Por meio de nota, afirma que está sofren­do mais uma perseguição polí­tica na Câmara de Vereadores por parte da direita bolsonaris­ta, além de racismo e violência.

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