A prefeitura de Ribeirão Preto assinou na manhã desta quinta-feira, 6 de julho, contrato com a Caixa Econômica Federal para a administração e gerenciamento da folha de pagamento dos servidores municipais. A instituição bancária venceu o pregão número 20/2023 com a proposta de R$ 33.000.100 e terá prazo máximo de três meses para concluir o processo de implantação dos serviços para atender 16.631 funcionários.
“Diferentemente do que ocorreu em 2017, quando tivemos de usar o dinheiro arrecadado com a venda da folha para quitar dívidas da administração anterior, agora vamos investir esse montante na construção do Centro Administrativo”, comemora o prefeito Duarte Nogueira (PSDB).
O número de atendimentos inclui agentes políticos, servidores/empregados ativos e inativos, pensões alimentícias, pensionistas e outros beneficiários da prefeitura de Ribeirão Preto (administração direta) e de três autarquias: Guarda Civil Metropolitana (GCM) Serviço de Assistência à Saúde dos Municipiários (Sassom) e Instituto de Previdência dos Municipiários (IPM).
“A Caixa oferece 18 agências em Ribeirão Preto, um nível de atendimento diferenciado e, agora, estamos trabalhando junto à Secretaria da Administração para criar o menor ruído possível nesse processo de transição”, explica o superintendente executivo de Governo da CEF, Francisco Ricardo da Silveira. No decorrer das próximas semanas, os servidores serão informados sobre os procedimentos relativos à nova instituição bancária.
O prazo de vigência e execução do contrato para operação da folha de pagamento pela Caixa Econômica Federal é de 60 meses (cinco anos). O banco estatal volta a administrar a folha do funcionalismo público de Ribeirão Preto depois de seis anos. Em fevereiro de 2017, a prefeitura concedeu o serviço ao Banco Santander por cerca de R$ 39.000.000.
A empresa foi a vencedora de um pregão disputado com a própria Caixa Econômica Federal. O dinheiro obtido junto à instituição financeira, pago em parcela única, ficou acima da projeção inicial de R$ 24 milhões e foi aplicado no pagamento de dívidas com fornecedores. No início de seu primeiro mandato, Duarte Nogueira confirmou ter assumido o município com uma dívida superior a R$ 2 bilhões.