“Eles já me perguntaram sobre a ‘mamãe’ deles, aí eu expliquei que eu e papai Paulo pegamos uma barriga emprestada para tê-los. Eles são bombardeados com essas datas simbólicas, como o Dia das Mães, mas tento explicar da melhor maneira”, revelou.
“Não gosto de mentir, de inventar. A figura materna é importante, mas a paterna também é e acredito que tenho cumprido bem esse papel”, completou.
Thales ainda ressaltou que o sonho de construir uma família sempre existiu e que se realizou depois que conheceu o ator.
“Sempre foi meu sonho ser pai, mas não sabia que era possível. A paternidade homoafetiva tem alguns caminhos, então pensava em adoção, ou contar com a ajuda de amigas. Quando conheci o Paulo, vi que esse também era o sonho dele”, contou.
O casal celebrou união em 2015, em uma cerimônia luxuosa no Parque Lage, zona sul do Rio de Janeiro.
Ele contou também que evita uma visão idealista da parentalidade e que recebe o apoio dos amigos e dos familiares na rotina dos gêmeos.
“Quando me perguntam sobre paternidade, eu falo que só é para ter filho se quiser mesmo. Se estiver na dúvida, se esse não for mesmo o seu sonho, é melhor repensar. Não romantizo, porque filhos mudam muito nossa vida e nossa rotina”, contou.
Sobre o luto de perder “o grande amor” da sua vida, Thales Bretas revelou que antes evitava falar de Paulo Gustavo porque o machucava.
“Por muito tempo, evitei falar [sobre ele]. Não gostava. Mas, hoje, entendo também que isso ajuda a lidar com a perda. O Paulo foi o grande amor da minha vida, meu parceiro. Eu sinto que vivi um luto muito pesado, porque era minha perda e de muita gente junto”, disse.