Vencedores demitidos
Tenho falado repetidamente dos técnicos vencedores que o Botafogo de Ribeirão Preto demitiu. Roberto Cavalo e Paulo Baier são os exemplos mais recentes. Mas não é exclusividade botafoguense, são bem conhecidas as histórias de Andrade, Rogério Ceni e Dorival Júnior, todos no Flamengo, também dispensados depois da conquista de títulos. Há outros casos pelo Brasil, todos inexplicáveis porque é difícil entender a cabeça e os interesses dos cartolas, alguns inconfessáveis.
Perdedores mantidos…
O Botafogo é exemplo também em manter técnicos perdedores. Claudinei Oliveira e Adilson Batista são os mais recentes. Olha o que acontece no Campeonato Brasileiro. Gustavo Morínigo comandou o Avaí em nove jogos e não ganhou nenhum. Luxemburgo não vence e é mantido no Corinthians. Os técnicos contratados como solução vieram de times onde não venciam, continuam não vencendo e, dispensados, são chamados para salvar outras equipes. É a louca dança dos técnicos e dos cartolas.
Campeão repetido…
Até Marcelo Chamusca, contratado pelo Botafogo, não vencia no Tombense, uma vitória em dez jogos, mas chegou vencendo. O Botafogo ganhou do Novorizontino (1 a 0), com ele na cabine, e do Guarani (1 a 0) na sua estréia. Dos técnicos das quartas-de-final da Copa do Brasil, que hoje tem América-Mg x Corinthians, São Paulo x Palmeiras e Flamengo x Athletico-Pr, cinco já foram campeões: Vanderlei Luxemburgo, Vagner Mancini, Dorival Júnior, Abel Ferreira e Renato Gaúcho. Alguém repetirá?