Tribuna Ribeirão
Cultura

Projeto Colhendo Memórias, do Museu da Cana, doa 280 livros a escolas públicas de Pontal

Obra, que celebra os dez anos do museu e cinco anos do projeto, conta histórias ambientadas na vida rural

Projeto Colhendo Memórias doou 280 livros infantis às bibliotecas das escolas públicas de Pontal - Divulgação / Felipe Palandre

O projeto Colhendo Memórias, do Museu da Cana, realizou a entrega dos 280 livros infantis às bibliotecas das escolas públicas de Pontal. A obra, que leva o nome do projeto, é recheada de histórias que permearam a vida dos antigos moradores da Fazenda Engenho Central, em Sertãozinho (SP).

De autoria de Ana Luiza Gentil e Dino Bernardi, que também fez as ilustrações, a obra celebra os dez anos do museu e os cinco anos do projeto, criado para difundir a história do trabalhador rural evidenciando seu protagonismo na cadeia do setor sucroenergético.

O livro “Colhendo Memórias” foi viabilizado pelo ProAC ICMS, política pública da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, como produto cultural do projeto homônimo e teve como seu patrocinador a Sorocaba Refrescos. A ação de contrapartida no projeto é entregar 40 livros para cada biblioteca das escolas de ensino fundamental para possibilitar que o professor possa trabalhar o livro com a classe toda em sala de aula.

No final de julho, em data ainda a ser definida, o Museu da Cana, junto à Secretaria de Ensino de Pontal, realizará uma capacitação para os professores das escolas que receberam o livro objetivando o uso em sala de aula de acordo com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC).

Durante os cinco anos de realização, o projeto Colhendo Memórias já recebeu, aproximadamente, 2.500 participantes entre alunos e professores de Pontal.

O livro

Com características poéticas que o transforma em uma publicação para crianças e adultos, o livro Colhendo Memórias traz, em suas páginas, memórias vivas do cenário rural que permeia o nordeste paulista. “É um deleite para os apreciadores das artes do escrever e do ilustrar, inicialmente, é voltado a crianças, mas percebemos que também encanta muito os adultos e as pessoas da terceira idade, principalmente, por remeter ao passado e mexer com suas lembranças”, comenta Maria Esteves, produtora executiva do projeto.

“A inspiração veio das histórias do povo que ali vive, das paredes do Engenho, museu guardador dessas memórias, desse chão vermelho. Houve um mergulho em pesquisas literárias sobre o universo da roça e toda a beleza que vem dela. O uso da linguagem poética carregou de afetos o cotidiano desse lugar. Muitas conversas, muito trabalho e muitos encontros para realizar o trabalho que é de todos nós. E continuemos a colher memórias”, diz Ana Luiza.

Na ilustração, Dino utilizou técnicas mistas com aquarela, lápis de cor, guache, lápis aquarelado, entre outras. “Eu pensei muito em atmosferas, tanto é que o céu tem um protagonismo nas ilustrações, assim como a vegetação e suas cores, que são muito importantes. Tentei trazer o calor dessa alma do povo dessa terra. É um prazer muito grande participar da manutenção dessas memórias tão ricas e que fazem parte de nós”, comenta Bernardi.

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