Tribuna Ribeirão
Política

Projeto cria faixa azul para motos

AGÊNCIA BRASIL

O vereador Brando Veiga (Republicanos) apresentou pro­jeto que cria uma área de trá­fego específica para motos nas principais avenidas de Ribeirão Preto. Denominada de faixa azul, a proposta foi protocolada na quinta-feira, 29 de junho, e ficará na Secretaria Legislativa da Câmara por dez dias, onde poderá receber emendas dos outros parlamentares.

Depois seguirá para a Co­missão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ). Caso receba parecer favorável, será levada a votação em plenário. Segun­do o projeto de lei, a faixa terá uma sinalização de segurança na cor azul com o objetivo de organizar o espaço comparti­lhado entre os automóveis e as motocicletas e deverá ser im­plantada pela prefeitura após estudos de viabilidade.

De acordo com Brando Vei­ga, Ribeirão Preto possui uma malha viária que permite a boa circulação de veículos. Contudo, muitas vias, principalmente as de grande fluxo de veículos, ain­da carecem de aprimoramentos e a faixa para motos seria uma destas opções de melhoria.

Segundo o Movimen­to Paulista de Segurança no Trânsito (Infosiga-SP), Ribei­rão Preto registrou 101 óbitos em sua malha viária no ano passado. O município superou a barreira de 100 vítimas fatais em 365 dias pela primeira vez. Isso nunca havia acontecido desde o lançamento da plata­forma, entre 2015 e 2016.

Até então, o pico havia sido registrado em 2017, com 88 mortes, e o menor índice em 2019, de 71 óbitos. Entre 1º de janeiro e 31 de dezembro do ano passado, 44 motociclistas morreram na cidade (43,56% do total de mortes no trânsito). Neste ano, até 31 de maio, são 38 óbitos, 16 envolvendo pessoas em motocicletas (42,11%).

A cidade de São Paulo já possui a faixa azul para motos autorizada pela Secretaria Na­cional de Trânsito (Senatran). O projeto foi implantado em 25 de janeiro do ano passado na avenida Vinte e Três de Maio, uma das mais movimentadas da capital paulista, e tem 5,5 quilô­metros de extensão.

Em janeiro deste ano, o pre­feito Ricardo Nunes (MDB) de­cidiu ampliar a iniciativa para mais 220 quilômetros de ave­nidas após a constatação de que no primeiro ano de funciona­mento não houve registros de mortes em acidentes de moto na avenida. Houve a redução da gravidade nas ocorrências.

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