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Polícia e CPFL flagram “gatos’ em vários açougues na zona Norte de RP

Um eletricista que havia acabado de fazer ligação clandestina foi preso na operação; quatro açougues de uma rede foram autuados por furto de energia elétrica

CPFL, CPJ Integrada e Polícia Científica inspecionaram quatro lojas da rede de nove açougues (Foto: CPFL/Divulgação)

Por: Adalberto Luque

Uma operação para combater furto de energia elétrica, os famosos “gatos”, constatou crime em quatro lojas de uma rede com nove açougues, na tarde desta quinta-feira (22). Os açougues onde houve constatação de ligações clandestinas e desvios de medidores ficam nos bairros Ipiranga e Cristo Redentor, ambos na zona Norte de Ribeirão Preto.

Uma força-tarefa realizou a ação, que envolveu Polícia Civil, Polícia Científica e CPFL Paulista, com o objetivo de coibir o furto de energia elétrica. Havia irregularidades nos quatro endereços visitados e a Polícia Civil registrou Boletins de Ocorrência (B.O.). A Polícia Científica realizou as perícias necessárias para comprovar o crime.

Em todas as lojas visitadas foram encontradas irregularidades (Foto: CPFL/Divulgação)

Segundo a CPFL Paulista, os cálculos sobre a quantidade de energia furtada serão feitos pela companhia e repassados aos responsáveis pelas fraudes. “Essas operações de inspeção são realizadas de forma permanente e têm como objetivo coibir uma prática ilegal, que causa o encarecimento das tarifas para todos os clientes da distribuidora, piora a qualidade do fornecimento de energia e coloca em risco a vida da população”, informou a companhia de energia elétrica.

Fraudar ou furtar de energia são crimes previstos no Código Penal, e a pena pode variar de um a quatro anos de detenção. Também são cobrados dos fraudadores os valores das tarifas referentes a todo o período em que ocorreu o roubo, acrescidos de multa.

A CPFL Paulista alerta que esse tipo de crime causa piora na qualidade de serviço prestado para todos os clientes. “As ligações clandestinas sobrecarregam as redes elétricas, deixando o sistema de distribuição mais suscetível às interrupções no fornecimento. Consumidores que cometem o crime também estão colocando em risco as suas vidas e da população. Pessoas não habilitadas que tentam manipular o medidor de energia ou realizar ligação direta na rede elétrica podem causar acidentes graves, até mesmo fatais”, informou.

Um eletricista foi preso em flagrante após religar de forma clandestina energia elétrica em um dos açougues da rede (Foto: CPFL/Divulgação)

A Central de Polícia Judiciária Integrada (CPJI), no Jardim Sumaré, zona Sul da cidade, participou da força-tarefa e informou, em nota, que as irregularidades serão apuradas através de inquérito policial e o proprietário das lojas vai responder pelo crime de estelionato.

Um eletricista que havia acabado de religar energia em uma das lojas, de forma clandestina, foi preso em flagrante. Ele foi autuado e encaminhado ao sistema prisional, permanecendo à disposição da Justiça. As investigações prosseguem.

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