A realidade da S/A
O otimismo de Renê Abbad não foi bem recebido. Botafoguenses, nas redes sociais, grupos de WhatsApp e em mensagens enviadas ao colunista contestaram o olhar simpático de Abbad sobre a Botafogo S/A, publicado na coluna de quinta-feira (15). Foram unânimes em dizer que a realidade é outra. Um deles cita que no ano passado o patrimônio líquido da S/A era negativo em R$11 milhões: R$ 31 milhões de prejuízo para R$ 20 milhões de capital. E se preocupou em me avisar: “Renê está equivocado ou não sabe o que está falando. Seria bom fazer esta informação chegar ao Briza”.
Outro absurdo…
São muitos os episódios que demonstram o desinteresse da S/A com a história do Botafogo e dos ribeirão-pretanos. A não ser os cooptados, a S/A não quer profissionais de Ribeirão Preto, ex-jogadores e ex-diretores. Os atuais dirigentes não são ouvidos e suas indicações, de direito, não são acatadas. Agora mais um absurdo, na contramão dos clubes que motivam garotos a torcer por eles, o Botafogo negou a uma conceituada escolinha de futebol autorização para a visita dos seus alunos ao Estádio Santa Cruz.
É proibido vencer…
Soa como absurdo dizer que a diretoria de um clube quer que seu time perca. A tese do quanto pior, melhor. Mas no caso da Botafogo, se isso existe, os dirigentes não fazem questão de esconder. Basta olhar o retrospecto das demissões de técnicos e o que está acontecendo com Adilson Batista. Roberto Cavalo ganhava, foi demitido. Paulo Baier ganhava, foi demitido. Claudinei Oliveira foi o que mais durou no cargo, perdia tudo. Agora Adilson Batista perde feio, está mantido e apoiado pela S/A. É proibido vencer?