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Abono de servidor estadual vai subir

RODRIGO COSTA

A Assembleia Legislativa de São Paulo aprovou, durante sessão extraordinária realizada nesta terça-feira, 13 de junho, o aumento no abono comple­mentar pago a categorias de servidores públicos estaduais para que suas remunerações sejam equiparadas ao novo sa­lário mínimo paulista, de R$ 1.550. Estão incluídos funcio­nários de secretarias e autar­quias, além da Procuradoria e Controladoria Geral do Estado.

A medida foi aprovada de forma unânime. No entanto, durante o processo de discus­são e votação, os parlamenta­res modificaram o texto ori­ginal proposto pelo governo e definiram que este aumento comece a vigorar com efei­to retroativo a 1º de junho. A proposta, agora, retorna para sanção do governador Tarcí­sio de Freitas (Republicanos).

O projeto de lei comple­mentar nº 87/2023 prevê que os servidores ativos e inati­vos, além dos pensionistas do Estado, que recebem valores menores ao mínimo estabele­cido para o território estadual tenham suas remunerações equiparadas a R$ 1.550 para o cumprimento de jornada com­pleta de trabalho (40 horas).

São R$ 1.162,50 para jor­nada comum (30 horas) e R$ 775 para jornada parcial (20 horas). A mesma pro­posta garante, ainda, que os profissionais que possuem regulamentação de carga ho­rária própria, conforme a lei complementar nº 1.157/2011, também tenham direito à re­muneração equivalente ao salário mínimo paulista.

Antes de ser aprovado em Plenário, o projeto recebeu aval das comissões permanen­tes da Alesp, durante um Con­gresso que ocorreu na tarde desta terça-feira. O relator da matéria, deputado Altair Mo­raes (Republicanos), afirmou em seu parecer que “o projeto é de extrema relevância e ine­gável interesse público, mere­cendo ser aprovado por esta Casa”. O relatório foi validado pelo grupo de parlamentares.

Apesar de a proposta não ter recebido nenhum voto contrário, alguns parlamenta­res defenderam que os próxi­mos aumentos ocorram dire­tamente no salário-base e não como complemento. “Buscar essa mudança é valorizar o servidor”, pontuou a deputa­da Professora Bebel (PT). O reajuste não comprometerá o equilíbrio fiscal do Estado e terá impacto de R$ 20,8 mi­lhões mensais, corresponden­do a R$ 274,1 milhões por ano.

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