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Brasil continua na elite dos bilionários

Foto: Instagram @elonmusk

O Brasil foi o 14° país com mais bilionários no mundo em 2022, segundo informações da décima edição do Censo Bilio­nário, realizado pelo Wealth-x, pertencente à empresa de da­dos Altrata. O levantamento, publicado na quarta-feira, 31 de maio, monitora as maiores fortunas do mundo. O Brasil caiu uma posição em relação ao censo do ano anterior, quando ficou em 13°.

Nos três primeiros lugares da lista, aparecem os Estados Unidos, a China e a Alema­nha, todos mantendo as posi­ções de 2021. A pesquisa tam­bém aponta que a população global de bilionários caiu para 3.194 indivíduos em 2022, queda de 3,5%, em meio a fa­tos como a pandemia, a guer­ra da Ucrânia, inflação eleva­da e aperto monetário.

A última queda havia sido em 2018. A fortuna total da população de bilionários tam­bém caiu 5,5% no ano passado, chegando ao valor de US$ 11,1 trilhões, na segunda maior queda anual dos últimos dez anos. Segundo o levantamen­to, a região da América Latina e do Caribe também teve que­da no número de bilionários, de 3,4% para 141 indivíduos.

Porém, a região foi uma das duas únicas (junto com o Oriente Médio) a ter aumen­to da riqueza dessa popula­ção, com alta de 5,7%, para US$ 491 bilhões. Apesar de cair uma posição, perdendo número de bilionários, o Bra­sil também teve aumento da fortuna total dessa população no País, que atingiu o valor de US$ 169 bilhões.

O Brasil aparece novamente no levantamento, no ranking das cidades com maior núme­ro de bilionários em 2022: São Paulo aparece na 13ª posição, empatada com Istambul, na Turquia. A cidade manteve a posição do ano anterior.

O CEO da Tesla, Elon Musk, recuperou a posição de pessoa mais rica do mundo, segundo o índice de bilionários da Bloom­berg. Ele ultrapassou Bernard Arnault, do grupo de artigos de luxo LVMH, que agora aparece em segundo lugar. O ranking, que traz dados de 31 de maio, mostra Musk com uma fortuna estimada em US$ 192 bilhões (cerca de R$ 973,4 bilhões) e Arnault com US$ 187 bilhões (cerca de R$ 948 bilhões).

Segundo a CNN, os dois empresários estão na disputa há meses, com Arnault ultrapas­sando Musk em dezembro, por causa do aumento de vendas de artigos de luxo. A LVMH reú­ne grifes como Louis Vuitton, Christian Dior, Tiffany, Sepho­ra, Givenchy e Marc Jacobs, en­tre mais de 70 marcas. A CNN aponta que as ações da LVMH subiram 19,7% este ano e as da Tesla, 65,6%.

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