Tribuna Ribeirão
Cultura

Dramaturgia não pode subestimar inteligência do público

CADU PILOTTO/GLOBO

“Todas as Flores”, do João Emanuel Carneiro, terá o seu último capítulo disponibilizado no Globoplay nesta quinta-feira, a par­tir das 18h. Uma história de amor, comédia e bandidagem, que conquistou a atenção do público, principalmente na sua primei­ra parte e que também teve momentos muito bons na segunda.

A vingança da deficiente visual Maíra, personagem de Sophie Charlotte, contra sua mãe Zoé (Regina Casé) e a irmã Vanessa (Letícia Colin) ditou o ritmo da trama, ainda que se esvaziando na reta final. De qualquer forma, “Todas as Flores” serviu para nova­mente recolocar seu autor numa prateleira superior, a ponto de já ter definido seu retorno ao principal horário da Globo em 2024.

Agora, sofismas à parte, nem tudo foi um nobre jardim neste seu último trabalho. Por erros de pesquisa, desconhecimento ou qualquer outra razão, a inteligência do público, muitas ve­zes, foi colocada à prova, especialmente em cenas do pastelão na veia, dentro e fora da Rhodes. Situações absurdas envol­vendo casos de senhas bancárias, falas repetitivas, câmeras de segurança, prisão de bandidos, a Zoé se arrastando… Cui­dado! Elucubrações do tipo, na TV aberta, são sempre recha­çadas pelo telespectador.

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