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Estupros avançam no ano

Segundo as estatísticas cri­minais divulgadas pela Secre­taria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP/SP) nesta sexta-feira, 26 de maio, as ocorrências envolvendo de­núncias de estupro dispararam em Ribeirão Preto no primeiro quadrimestre deste ano, mas recuaram em abril na compa­ração mensal.

De 1º de janeiro a 30 de abril, foram denunciados 71 casos, contra 32 do mesmo período de 2022. São 39 a mais e alta de 121,8%. Na compara­ção entre março e abril, houve recuo de 10,5%, de 19 para 17, dois a menos. A maioria das ocorrências foi registrada na Delegacia de Defesa da Mu­lher (DDM).

Os 24 casos de janeiro re­presentam o maior número desde que a pesquisa passou a ser divulgada, em 2001. Até então, a quantidade mais ele­vada de ocorrências havia sido registrada em agosto de 2021, com 19 casos, marca agora igualada em março. Abril de­tém a terceira posição.

Dos 71 ataques consu­mados este ano, em Ribeirão Preto, 51 envolvem crianças ou adolescentes, que estão no grupo dos “vulneráveis”. São 71,8% do total. A média é de um crime a cada 40 horas. No ano passado foram registra­dos 121 casos. Na comparação com os 132 de 2021, são onze a menos e recuo de 8,3%.

A média em 2022 é de apro­ximadamente um caso a cada 72 horas. Dos 121 estupros do ano passado, em 74 as vítimas eram crianças ou adolescentes, 61,2%. Ao contrário dos crimes contra o patrimônio, este tipo de atentado só pode ser evitado se a vítima denunciar. Em 2021 houve aumento de 135,7%.

Foram 132 casos contra 56 de 2020, ou seja, 76 a mais. A média ficou em um a cada três dias. Oitenta e oito crianças ou adolescentes foram vítimas deste tipo de crime no ano pas­sado, 66,7% do total. Em 2020, em 44 das denúncias as vítimas eram vulneráveis (78,6%).

A Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Pau­lo diz que os casos de estupro podem ser denunciados na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) e que este tipo de crime está relacionado à implantação de políticas públicas por parte dos municípios e do estado.

Homicídios
Ribeirão Preto registrou doze homicídios no primeiro quadrimestre do ano passado, contra 15 deste ano, três a mais e alta de 35%. Na comparação entre março e abril, também houve aumento de 25%, de quatro para cinco, um a mais. Houve um latrocínio em qua­tro meses de 2022, contra dois deste ano, alta de 100% e um a mais. Ou seja, já são 17 mortes violentas em 2023.

No balanço anual, caiu 7,1%, de 56 em 2021 para 52 no ano passado, quatro a me­nos. A média em 2022 é de um caso a cada sete dias e meio. A cidade teve 56 homicídios em 2021, contra 49 de 2020, sete a mais e alta de 14,3%. Significa uma morte a cada seis dias em 2021. A taxa de casos por 100 mil habitantes no ano passado foi de 6.95, após subir de 6.62 em 2020 para 7.69 em 2021, a maior desde 2016, de 7.79.

Em fevereiro e dezembro do ano passado houve latrocínios – roubo seguido de morte. Em 2021, foram registrados casos em julho e dezembro, mas no ano anterior foram quatro. No balanço anual a queda foi de 50%. Somando as duas moda­lidades – homicídios e latrocí­nios –, Ribeirão Preto terminou 2021 com 58 assassinatos, cerca de um a cada seis dias. Em 2022 foram 54. Não houve esse tipo de crime em janeiro de 2023.

Criminalidade sobe em 2023
A Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP/SP) divulgou o balanço mensal das “Estatísticas da Criminalidade”, com atualização dos dados do ano passado. A pasta também vai abrir um pro­cesso para revisar as informa­ções. Diz que foram detectadas inconsistências. Apenas os casos de furto de carro recua­ram no quadrimestre e somente os furtos em geral cresceram na comparação mensal.

Furtos em geral
Os casos de furtos em geral cresceram 5,6% no primeiro quadrimestre deste ano, de 2.975 em 2022 para 3.141, média de 26 por dia e 166 a mais. Na comparação entre março e abril, subiram de 752 para 857, alta de 14% e 105 ocorrências a menos.

Os casos de furtos em geral somaram 9.299 no ano pas­sado, alta de 23% em relação aos 7.558 do período anterior, 1.741 a mais. A taxa disparou de 1.097,12 em 2021 para 1.219,03 por 100 mil habitantes no ano passado. Era de 889,44 em 2020 e de 1.287,94 em 2019, segundo a SSP-SP.

Roubos
As ocorrências de roubo avan­çaram 3,3% nos quatro primei­ros meses deste ano em relação ao mesmo período de 2022, de 874 para 904. São 29 a mais. A média diária de assaltos está em sete. Houve queda de 11,5% em abril em relação a março, de 270 para 239. São 31 a menos.

As ocorrências de roubo avan­çaram de 2.536 em 2021 para 2.593 no ano passado, alta de apenas 2,2% e 57 a mais. A taxa passou de 368,13 em 2021 para 347,16 por 100 mil habitantes em 2022. A Secre­taria de Segurança Pública e as Polícias Civil e Militar pedem à população que registre boletim de ocorrência. Veículos Os furtos de veículos recuaram de 635 no primeiro quadrimestre de 2022 para 429 no mesmo período deste ano, 206 a menos e queda de 32,4%. A média é de três casos por dia. Recuou 16% na passagem de março para abril, de 119 para 100. São 19 a menos.

Os furtos de veículos somaram 1.759 no ano passado, contra 1.717 de 2021, alta de apenas 2,4% e 42 ocorrências a mais. Os roubos de veículos subiram 1,4% no primeiro quadrimestre deste ano, de 147 para 149. São dois a mais. A média é de um por dia. Na passagem de março para abril, porém, houve queda de 852%, de 47 para 43, quatro a menos.

Os roubos de veículo avança­ram 3,8% em 365 dias do ano passado na comparação com 2021, de 398 para 413. São 15 a mais, segundo a Secretaria de Segurança Pública. A taxa de furto e roubo de veículos por 100 mil habitantes fechou 2022 em 290,85, ante 307,01 em 2021.

Já os casos por 100 mil veículos foram de 373,76 no ano pas­sado, contra 378,26 no período anterior. A taxa de furto por 100 mil veículos fechou 2022 em 303,32, contra 307,08 em 2021. A taxa de roubo por 100 mil veículos encerrou o ano passado em 70,44%, ante 71,18 no período anterior.

Recuperação de veículos
O índice de recuperação de ve­ículos pelas Polícias Civil e Mi­litar recuou de 288 no primeiro quadrimestre de 2022 para 249 neste ano, 24 a menos e queda de 16,7%. Na comparação entre março e abril, subiu de 42 para 53. São onze a mais e aumento de 26,2%. A média diária é de dois por dia. O total de 768 no ano passado é 23,1% superior aos 624 do mesmo período de 2021. São 144 a mais. o quadrimestre deste ano, contra 32 do mesmo período de 2022: são 17 em abril, ante 19 de março

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