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Óbitos no trânsito despencam em RP

Balanço divulgado nesta sexta-feira, 19 de maio, pelo Movimento Paulista de Segu­rança no Trânsito (Infosiga-SP) mostra queda no total de mortes registradas em Ribeirão Preto no primeiro quadrimestre des­te ano, em comparação com o mesmo período de 2022. Em abril, as ocorrências com vítimas fatais despencaram.

São 28 mortes nas ruas, ave­nidas, alamedas, viadutos e ro­dovias que cortam o município no primeiro quadrimestre de 2023, ante 37 do mesmo período do ano passado, nove a menos e queda de 24,32%. A média atual é de aproximadamente um caso fatal a cada quatro dias e sete ho­ras. Em abril, a cidade registrou três óbitos, cinco a menos que os oito de março, recuo de 62,50%.

Em relação ao mesmo mês do ano passado, quando 14 pessoas morreram nas vias da cidade, o recuo é de 78,57%, onze casos a menos. O Infosi­ga também revisou os dados de janeiro de 2023 e o núme­ro de óbitos subiu de seis para sete novamente. Segundo a atualização, fevereiro teve dez ocorrências. No primeiro qua­drimestre de 2022, foram nove mortes no primeiro mês, seis no segundo e oito no terceiro.

Perfil
Neste ano, no primeiro quadrimestre, seis vítimas es­tavam de carro (21,43%), doze de motocicleta (42,86%), duas de caminhão (7,14%), cinco eram pedestres (17,86%), uma era ciclista (3,57%) e duas não foram identificadas (7,14%). Dezesseis chegaram a ser so­corridas para hospitais e uni­dades de saúde (57,14%), dez morreram no local do acidente (35,72%) e duas não têm iden­tificação de local (7,14%).

Vinte e quatro vítimas são homens (85,71%) e quatro são mulheres (14,29%). Doze mortes ocorreram em aciden­tes nas rodovias dentro do pe­rímetro urbano (42,86%). Ou­tras 13 foram registradas em vias municipais (46,43%) e três ainda não têm identificação de local (10,71%).

Sem vítimas
Os dados de abril não ha­viam sido atualizados até o final da tarde desta sexta-fei­ra. Ribeirão Preto registrou 426 casos sem vítimas fatais em março, ante 330 de fe­vereiro, 96 a mais e alta de 29,1%. Em relação ao mesmo mês de 2022, quando houve 323 sinistros, o aumento é de 31,9%. São 103 a mais. Neste ano também foram registra­dos 310 de janeiro.

No primeiro trimestre de 2023 são 1.066, contra 904 do mesmo período do ano pas­sado, alta de 17,92%. São 162 a mais – foram 279 em janei­ro e 302 em fevereiro de 2022. Ribeirão Preto registrou 4.283 acidentes sem vítimas fatais no ano passado, doze por dia, um a cada duas horas.

Dentre as ocorrências em que foi possível apurar o tipo de sinistro estão 2.225 colisões, 320 choques, 163 atropelamentos e 507 casos em outras situações. Agosto foi o mês com maior quantidade: 419. De acordo com o Infosiga, 3.786 acidentes foram registrados em vias municipais (88,4%), outros 464 em rodovias (10,83%) e 33 não têm local de­finido (0,77%).

Mortes em 2022
O número de mortes em decorrência de acidentes de trânsito no ano passado, em Ribeirão Preto, é 21,68% supe­rior ao total de 2021. A cidade registrou 101 óbitos, contra 83 de 2021. São 18 casos a mais. O município superou a barrei­ra de 100 vítimas fatais em 365 dias pela primeira vez.

Isso nunca havia acontecido desde o lançamento da platafor­ma, entre 2015 e 2016. Até então, o pico havia sido registrado em 2017, com 88 mortes, e o menor índice em 2019, de 71 óbitos. Os três meses com mais ocor­rências foram agosto (15), abril (14) e setembro (doze). Dezem­bro teve o menor volume: duas.

Motos
Entre 1º de janeiro e 31 de dezembro do ano passado, 44 motociclistas morreram na ci­dade (43,56%). A lista traz ain­da 25 pedestres (24,75%), 14 pessoas que estavam de carro (13,86%), 13 ciclistas (12,88%) e um caminhoneiro (0,99%), além de quatro outros tipos ou não identificados (3,96%).

Cinquenta e duas chega­ram a ser socorridas (51,49%), 46 morreram no local do aci­dente (45,54%), não consta informação sobre um caso (0,99%) e duas morreram em outros locais (1,98%). As víti­mas são 86 homens (85,15%) e 15 mulheres (14,85%).

O número de vítimas fatais em decorrência de acidentes de trânsito ficou estável em Ribei­rão Preto em 2020, em com­paração com 2019. Foram 72 óbitos contra 71 no perímetro urbano da cidade – a malha viária é composta por mais de 1,5 mil quilômetros de vias mu­nicipais e também de rodovias concedidas pelo Estado –, um a mais em 2020 e alta de 1,4%

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