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Leilão do Hotel Brasil fracassa

O leilão do prédio do anti­go Hotel Brasil, localizado na esquina da avenida Jerônimo Gonçalves com a rua General Osório, na região da Baixada, Centro Velho de Ribeirão Pre­to, não atraiu interessados no certame desta terça-feira, 16 de maio, determinado pela Vara da Fazenda Pública e Autar­quias Estaduais da Comarca de Juiz de Fora, em Minas Gerais.

O objetivo é obter o paga­mento de dívidas tributárias do Grupo Maurício Marcondes e da Drogavida Comercial de Drogas Ltda., pertencente ao empresário, falecido em 20 de fevereiro de 2016. A holding é proprietária do Drogão Super, uma rede farma­cêutica composta por mais de 70 drogarias espalhadas por todo o interior de São Paulo.

Tem unidades em cida­des como Franca, Campinas, Araraquara e Santos, além de Ribeirão Preto, e também em outros estados. Avaliado em R$ 9.235.540,20, o Hotel Brasil faz parte de um lote de cinco imó­veis do grupo que seria leiloado nesta terça-feira. A empresa lei­loeira é a Sandra Leilões.

Outros três imóveis estão na região Central de Ribeirão Preto e um fica na avenida Nove de Ju­lho, na Zona Sul. No total, estão avaliados em R$ 22,8 milhões. Como não foram comercializa­dos ontem, um segundo leilão com lance mínimo de 60% será realizado em 6 de junho.

No caso do Hotel Brasil, o lance mínimo será de R$ 5.541.324,10. Os leilões são vir­tuais. Para participar, os interes­sados devem fazer um cadastro no site da empresa leiloeira, a Sandra Leilões (sandrasantoslei­lões.com.br), da cidade mineira de Visconde do Rio Branco.

História
Conhecido por ter hospe­dado autoridades políticas e times de futebol como o Boca Juniors e River Plate, da Argen­tina, e Vasco da Gama, entre os anos 1930 e 1955 – de acordo com informações do Arquivo Histórico Municipal –, o imóvel pertence ao empresário Maurí­cio Marcondes de Oliveira. A prefeitura também não se ma­nifestou sobre o assunto.

Atualmente, a estrutura apresenta portas e janelas que­bradas, além do teto danificado. Desde a desativação do hotel foram realizadas várias tentati­vas para a ocupação do espaço. Entretanto, nenhuma delas deu resultado. A mais recente, acon­teceu em 2010, quando a pre­feitura de Ribeirão Preto tentou realizar uma permuta com os proprietários e instalar um cen­tro cultural no local.

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