As três unidades prisionais instaladas em Ribeirão Preto passam por reformas e melhorias estruturais, segundo informações da Secretaria de Administração Penitenciária do Estado de São Paulo (SAP-SP). A masculina, por exemplo, recebeu a Base de Escolta.
O investimento faz parte de projeto do governo estadual para criação de polos regionais de agentes de escolta e vigilância penitenciária (AEVPs) no interior. Com essa iniciativa, os policiais penais assumem 100% das escoltas, liberando os militares para as ações de patrulhamento preventivo e ostensivo em tempo integral.
Está em andamento a construção de um centro de treinamento, com pista para veículos, sala de aula, estande de tiro e área de lazer. O espaço será destinado tanto para os servidores da penitenciária masculina quanto para outros órgãos de segurança pública.
A unidade conta, também, com um canil. Os cães são utilizados para apoio à segurança em todo o perímetro interno e externo do presídio, para inibir fugas, auxiliar na contenção de presos, além de localizar produtos ilícitos e pessoas desaparecidas.
Feminina
A Penitenciária Feminina de Ribeirão Preto também passou por reforma em toda a sua extensão, como elevação dos muros e troca de portões. Foi construída uma nova cozinha e um refeitório moderno e climatizado para os funcionários.
A unidade teve sua estrutura de acesso ao Pavilhão Habitacional toda reformulada. A área está totalmente automatizada e seus setores, com novos equipamentos de monitoração. No Centro de Detenção Provisória (CDP) ASP Nayan Xavier Ribeiro de Ribeirão Preto estão sendo construídas quatro torres de vigilância.
O prédio foi idealizado como cadeia pública e possui pequenas guaritas nas muralhas. A obra começou em setembro do ano passado e tem previsão de ser concluída em fevereiro de 2024. O CDP passa por reforma da subportaria, com a construção de banheiros feminino e masculino. A sala dos funcionários está sendo ampliada – passou a ter copa e bebedouro. As janelas foram trocadas.
A intervenção é realizada com mão de obra carcerária, sob supervisão e auxílio de funcionários, assim como ocorre na horta, que vem sendo implementada na unidade há alguns meses. São reeducandos selecionados de acordo com a experiência profissional e também a partir de avaliação de bom comportamento. Geralmente, já atuavam na construção civil antes de serem presos.
Além de ocupar o tempo com o trabalho, o sentenciado tem direito à remição de pena – a cada três dias trabalhados é descontado um dia da condenação. Atualmente, o espaço conta com produção de alface, cheiro-verde, rúcula, couve, beterraba, abobrinhas (diversas variedades), pimenta, temperos, pepino, tomate, entre outros.