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A Importância dos Dados na Educação Básica Pós(?) Pandemia

Março de 2020 é um marco para o setor da Educação Básica no Brasil. O modelo de aula ao qual os estudantes eram submetidos até então sofria duras críticas àquela altura em razão das diferenças gritantes entre quem ENSINA e quem APRENDE (Diferença Geracional, tópico para outro momento). Um vírus se espalha, escolas fecham as portas e todo um modelo é posto em cheque. E agora? Salas de aula virtuais, alunos sem a possibilidade de aprender com a troca de informações (enriquecedora e necessária para construção para formação completa do cidadão, conforme preconiza a LDB) e docentes, na sua grande maioria, desamparados e tendo que lidar com uma profusão de novas tecnologias educacionais, desde plataformas de gestão de conteúdos até aplicativos que prometem engajar, avaliar, divertir e ensinar!

Faz um recorte no tempo. Maio de 2023 e há tempos que estamos de volta às escolas. O desafio de ensinar gerações (Alpha e Z) que não comu­nicam de maneira fluida com professores da Geração Y, X e menos ainda com Baby Boomers foi potencializado por um período afastado com convívio em meio à comunidade escolar, cujos benefícios foram citados no parágrafo acima, que chegou a passar de 1 ano para a maior parte dos alunos. Alguns questionamentos que os pais devem fazer quando o assunto é APRENDIZAGEM:
– Como meu filho(a) aprende? Lendo? Fazendo Organizadores Gráfi­cos (mapas mentais)?
– Qual melhor horário para estudo extra-classe?

– Qual Inteligência Especialista do(a) meu filho(a)? Lógico-Matemáti­ca? Espacial? Naturalista?
– Como o desempenho do meu filho(a) é diagnosticado na escolha que escolhi? Somente uma nota de 0 a 10? Existe um diagnóstico qualita­tivo? Um plano de ação?

Ao longo de sua jornada na Educação Básica o aluno é submetido a uma série de testes, avaliações formativas, avaliações somativas e simulados. A escola deve apresentar aos pais um Plano de Ação pen­sado a partir do diagnóstico dos alunos. É por meio do Plano de Ação que a evolução do estudante ocorrerá.

Tendo em mãos um diagnóstico completo, com notas ou checagem de desenvolvimento de Habilidades e Competências (Diagnóstico Quantitativo) e um parecer descritivo ou relatório de inteligência especialista de cada aluno (Diagnóstico Qualitativo) a escola pode, de forma segura, desenvolver um Plano de Ação Individual e de Turma (Bimestral ou Trimestral, dependendo da organização administrativo-pedagógica da instituição). Ressalte-se também, a importância de conhecer a rotina das crianças e adolescen­tes. Horário de atividades esportivas ou culturais, que horas dorme, quando brinca, viaja muito ou não. Tudo isso influencia no direciona­mento de atividades extraclasse que estarão presentes no Plano de Ação Individual desse estudante.

O início de 2º Bimestre (a maior parte das escolas ainda realizam sua organização dessa forma) é o momento ideal para montar o Plano de Estudo Individual de seu filho(a) visto que as escolas disponibilizaram os resultados quantitativos e qualitativos, ou seja, Pareceres Descritivos com checagem de Habilidades e Competências alinhados com a Base Na­cional Comum Curricular (BNCC) quando falamos de Educação Infantil e primeiros anos do Ensino Fundamental Anos Iniciais (algumas escolas estendem o parecer até o 2º Ano do EF, outras encerram a prática no último ano da Educação Infantil) e o Boletim Escolar para alunos até o Ensino Médio. Com esse diagnóstico em mãos, cabe uma conversa com a Coordenação ou Orientação escolar acerca do estudante, quais suportes a escola pode oferecer (socioemocional, reforço escolar, projetos, aulas extras, plantões, mentoria, tutoria, entre outros) e organizar a agenda semanal com horários adequados à rotina da criança ou adolescente. Acompanhar, enquanto responsável, o cumprimento dessa agenda e, após o recebimento do diagóstico do 2º Bimestre, voltar à escola para comparar resultados com a finalidade de perceber se houve evolução e se o plano traçado funcionou. IMPORTANTE: ao longo do processo (2º Bi­mestre) trabalhar a autoestima do estudante, não cobrar exaustivamente e comemorar pequenas conquistas (evolução em uma nota, mesmo que ainda abaixo da média).

No Colégio Novo implementamos a Jornada do Estudante. Nesse mês estamos apresentando os dados aos pais, ou seja, o resultado quan­titativo e qualitativo de nossos estudantes. Não se pode melhorar aquilo que não se pode medir.

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