Sempre atenta às expectativas dos brasileiros nas datas mais importantes do varejo, a Score Retail, empresa de data retail da B&Partners, em parceria com a Hibou – empresa de pesquisa e insights de mercado e consumo – entrevistou 1.123 pessoas para o levantamento do Dia das Mães.
Segundo o estudo, 68% dos consumidores mostram que a celebração será intimista e com compromissos familiares em casa, seja recebendo ou não visitas ou indo ao encontro de parentes. Ao serem perguntados onde pretendem comemorar a data, as respostas foram casa da mãe ou sogra (33%) e ficar em casa, sem receber visitas (18%).
Outros 11% vão receber a família em casa e 6% querem visitar parentes. Cinco por cento pretendem almoçar fora com a família, em restaurantes, 6% não devem comemorar a data e 20% não decidiram. A pesquisa ainda questionou os entrevistados sobre o que não pode faltar no Dia das Mães.
As respostas envolvem palavras e sentimentos como respeito, histórias de família, união, música, presentes, comidas especiais, entre outros. No entanto, o que disparou foi 54% para almoço em família em casa, sendo que almoço com a família em restaurante teve 8% das citações.
Os pratos tradicionais que não podem faltar na mesa apontam o destaque para dois preferenciais: churrasco (26%) e lasanha (25%). Em relação às compras, a pesquisa perguntou para as mães quais seriam os segmentos de presentes escolhidos por elas.
Dentre 18 opções, destacam-se com mais de 20% de escolha vestuário (41%), viagem (39%), perfumes (37%), calçados (35%), bolsas e acessórios (30%), joalheria (28%), bem-estar (spa day, massagem, etc., com 24%) e dia da beleza (estética, com 20%).
Entre as demais opções indicadas pelas homenageadas estão alimentos e bebidas (19%), beleza e maquiagem (19%), entretenimento (shows, cinema, com 15%), eletrônicos (14%), eletrodomésticos (10%), artesanato (9%), utilidades domésticas (9%), decoração (9%), assinatura de algo que goste (2%) e outros (2%).
Aperto
A pesquisa mostra que além das famílias se organizarem para uma programação mais informal, em suas próprias casas ou de familiares, o valor de investimento nos presentes também será menor. Segundo o estudo, 46% estão mais apertados e vão gastar menos que nos anos anteriores.
Para outros 25% a situação está igual aos outros anos, nada mudou. Para 17%, está mais apertado, mas irão manter a tradição familiar. Dez por cento dizem que este ano está melhor, mais vai manter os mesmos hábitos. Por fim, para 2% as finanças melhoraram e vão gastar um pouco mais.
A pesquisa perguntou quanto em valores os entrevistados pretendem gastar a mais de sua rotina financeira, englobando tudo o que será feito para si mesmo e para a família. O valor máximo de R$ 250 aparece em disparada, mostrando um ticket médio baixo considerando compra de alimentos, bebidas e presentes para a família.
De acordo com o levantamento, 72% declararam que vão gastar até R$ 250, outros 20% pretendem desembolsar entre R$ 250 e R$ 500, apenas 6% vão comprar presentes entre R$ 501 e R$ 1.000 e mais 2% dos consumidores vão gastar entre R$ 1.000 e R$ 2.500. A pesquisa foi feita por abordagem digital com 1.123 respostas, sendo 69% do público feminino e 31% do masculino, em dez Estados.
O estudo foi feito em março e o resultado apresenta 2,9% de margem de erro. “As datas comemorativas são momentos especiais, de experiências únicas. Ainda com a economia instável, os gastos menores demonstram cautela financeira o que não reduz a importância e o reconhecimento da data, construir lembranças é um valor importante para os brasileiros”, afirma Ligia Mello, coordenadora da pesquisa e sócia da Hibou.