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Ribeirão Preto – ANP constata alta dos combustíveis

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Levantamento semanal da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustí­veis, realizado entre 16 e 22 de abril, aponta alta nos preços dos combustíveis vendidos na cidade. O litro do álcool hidra­tado está em R$ 3,86 (mínimo de R$ 3,73 e máximo de R$ 3,99), ante R$ 3,75 (piso de R$ 3,58 e teto de R$ 3,99) do dia 15, alta de 2,93% e acréscimo de R$ 0,11.

Chegou a custar R$ 5,199 em 13 de novembro de 2021 – o maior valor da história desde que a ANP passou a pesquisar preços no município. O preço do litro da gasolina está abaixo de R$ 5,50 na maioria dos pos­tos. Na semana passada, cus­tava, em média, R$ 5,47 (piso de R$ 5,30 e teto de R$ 5,89), contra R$ 5,44 (mínimo de R$ 4,85 e máximo de R$ 5,79) do período anterior, alta de 0,55% e aporte de R$ 0,03.

A paridade entre o etanol e a gasolina subiu a 70,6%. Está acima do limite – atingiu 80,5% no final de 2021. Deixou de ser vantajoso abastecer com álcool porque esta relação su­pera 70%. A gasolina aditivada custa R$ 5,61 (mínimo de R$ 5,40 e máximo de R$ 5,99). O litro do óleo diesel S-10 sai por R$ 5,90 (piso de R$ 5,49 e teto de R$ 6,49).

Na semana passada, o pre­ço médio do litro do diesel em Ribeirão Preto era vendido por R$ 5,64 (mínimo de R$ 5,39 e máximo de R$ 5,89), ante R$ 5,57 (mínimo de R$ 5,29 e má­ximo de R$ 5,89) do período anterior, aumento de 1,26% e acréscimo de R$ 0,07.

Média
O preço do etanol de Ribei­rão Preto está abaixo da média nacional, que é de R$ 3,98 para o derivado da cana-de-açúcar (R$ 0,12 a menos, 3,01% in­ferior). A gasolina está 0,73% mais barata na cidade, R$ 0,04 abaixo dos R$ 5,51 cobrados em grande parte do país.

O etanol ribeirão-pretano segue abaixo da média estadu­al, de R$ 3,90, apenas R$ 0,04 a menos, 1,02% inferior. Porém, a gasolina é mais cara em Ri­beirão Preto e custa 2,24% a mais, acréscimo de R$ 0,12 em relação aos R$ 5,35 da média paulista, segundo a ANP.

O preço do litro do diesel vendido em Ribeirão Preto está R$ 0,09 abaixo da média nacional, de R$ 5,73 (é 1,57% inferior) e R$ 0,03 aquém do valor cobrado na média dos 645 municípios paulistas, de R$ 5,67. O valor cobrado nos postos da cidade é 0,53% me­nor, segundo os dados da ANP.

A Central de Monitoramen­to do Núcleo Postos Ribeirão Preto, grupo setorial que reú­ne 85 revendedores da cidade e região, já havia alertado para reajuste nos preços do etanol e da gasolina. A explicação está no início da safra de cana-de­-açúcar que enfrenta problemas com o nível de sacarose (ATR) da cana para a moagem.

No dia 18 de abril, o litro do álcool já era vendido entre R$ 3,89 e R$ 4,09 nos postos bandeirados do município, com média de R$ 3,99. A ga­solina também avançou e cus­ta entre R$ 5,69 e R$ 5,89 nas bombas dos franqueados, com valor médio de R$ 5,79. A alta do derivado de petróleo ocorre porque o litro do derivado de petróleo leva 27% de etanol anidro em sua composição.

Usinas
O preço do álcool combus­tível subiu nas usinas paulistas pela quarta semana seguida, após três quedas consecutivas. No dia 20 de abril, disparou mais 6,78%. Agora, o valor do hidratado passou de R$ 3,00, mas “encostou” nos R$ 3,90 no final de 2021. Passou de R$ 2,8953 para R$ 3,0917.

O preço do anidro – adicio­nado à gasolina em até 27% – avançou 6,28%. Fechou a sema­na encostado em R$ 3,50. Passou de R$ 3,2688 para R$ 3,4742. Os dados foram divulgados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Escola Superior de Agricultu­ra Luiz de Queiroz da Universi­dade de São Paulo (Esalq/USP).

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