R$ 30 milhões incomodando
Na coluna de quinta-feira (13) o tema foi sobre os R$ 3,3 milhões da Copa do Brasil que o Botafogo está deixando voar para a Vila Belmiro. Hoje, sexta-feira (14), o tema é sobre R$ 30 milhões, déficit da Botafogo S/A que está incomodando os botafoguenses. A ata da Assembléia Geral da S/A de 11 de abril de 2022, registrada na Junta Comercial do Estado de São Paulo (JUCESP), explica porque as contas da S/A de 2021 não foram aprovadas. Há uma lista de motivos no documento assinado pelo então vice-presidente Eduardo Esteves, atual presidente do Botafogo FC, justificando a reprovação.
Falta de transparência…
Prejuízos que totalizam, de forma cumulativa, em 31 de dezembro de 2022, mais de R$ 30 milhões. Transações em montantes significativos sem divulgar todos os dados e transações. Acúmulo das presidências da BFSA e do Conselho de Administração pelo representante da Trexx. Acionista minoritário (S/A) dificultando acesso do acionista majoritário (Botafogo FC) a documentos e tomando decisões relevantes sem a devida aprovação prévia do Conselho. Tudo isso está no documento que rejeita as contas e, baseado em parecer de auditores independentes, indica o risco de a S/A fechar.
Inchaço nos gastos…
Até final de abril nova Assembléia Geral Extraordinária será realizada e as contas novamente reprovadas. A falta de informação continua. Ninguém sabe, por exemplo, como foi a rescisão de Paulo Baier. Conselheiros apuram informações sobre a dispensa de um técnico vencedor, com salário de R$ 25 mil, e a contratação de um substituto ganhando R$ 75 mil e que de 6 jogos ganhou 1. Por esta operação e contratações de jogadores de baixa qualidade elevando a folha para R$ 1,5 milhão, mantendo a S/A deficitária, a demissão do diretor de futebol Paulo Pelaipe deverá ir à votação na S/A.