Os novos clubes já acontecem na Penitenciária de Pontal, de Ribeirão Preto e no Centro de Progressão Penitenciária de Jardinópolis (CPP), todos masculinos, no formato presencial. São 20 participantes em cada grupo e os encontros acontecem a cada 15 dias, com a leitura e discussão de uma obra por mês. Além,
desses, o projeto acontece, desde o ano passado, no Centro de Ressocialização Feminino de Araraquara.
No CPP de Jardinópolis, por exemplo, os membros do clube acabaram de ler “A casa: casos de família”, de Mirna Pinsky. E para o mês de abril, a obra escolhida pelos curadores foi “A virgem na jaula”, de Ayaan Hirsi Ali, com tradução de Ivan Weisz Kuck. A autora nasceu na Somália e viveu exilada na Arábia Saudita, Etiópia e Quênia.
Outro destaque é que os mediadores vêm do ‘Programa de Formação em Biblioterapia’, coordenado por Galeno Amorim, presidente da instituição, e do projeto ‘Retomada’, realizado através de uma parceria entre o Observatório e o Conselho Municipal do Idoso de Ribeirão Preto, cujo objetivo é capacitar pessoas idosas para o mercado de trabalho.
Clube de Leitura no Cárcere – O Observatório realiza o projeto sem nenhum tipo de patrocínio e acredita que ele é fundamental para a ressocialização de indivíduos encarcerados e para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. E entende que a leitura é um poderoso meio para a promoção da inclusão social e para o fortalecimento da cidadania. E, acima de tudo, acredita que todos têm direito à educação e à cultura, independentemente de sua condição social ou jurídica.
Atendimento à Imprensa: Mariangela Amorim
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