O Raça Rugby Ribeirão estreia neste domingo, 15h, contra o União Rugby Alphaville, no campo do adversário, em Baureri, em jogo válido pelo Campeonato Paulista da modalidade. Este será o primeiro compromisso oficial do clube desde que retomou suas atividades esportivas, paralisadas devido à pandemia de covid-19.
Com o time de Ribeirão Preto, atualmente com 30 atletas no plantel, mescla jogadores experientes e novatos na modalidade. O grupo entra na competição com o objetivo de ganhar experiência e tem como meta se manter no meio da tabela.
“Nosso projeto é aproximar rúgbi da população de Ribeirão Preto, difundindo a prática do esporte que é democrático e preza por valores como integridade, solidariedade, disciplina e respeito”, afirma o presidente do Raça Rugby, Marcos Weiske.
Além do time masculino o Raça Rugby montou também um grupo feminino, que tem treinado para começar a competir no segundo semestre, e está investindo na formação de atletas nas categorias de base para crianças e adolescentes.
Categorias de base
A atual diretoria também iniciou um projeto de categorias de base, formando novos atletas com raízes em locais. “O rúgbi em Ribeirão, como em outras cidades do Brasil, tem uma tradição universitária importante. Mas essa característica também não ajuda a fixar os atletas aqui pois muitos vão embora depois de formados”, explica Weiske.
O projeto de formação é resultado de uma parceria com a AMAI – Associação dos Moradores e Amigos do Jardim Independência e Secretaria de Esportes de Ribeirão Preto. Com isso, os treinos são realizados no Conjunto Esportivo “Manoel Freitas Câmara”, todas as segundas e quartas-feiras, das 15h às 18h.
O Raça Rugby é quem financia o trabalho do treinador Jean Ferrarini, educador físico, com duas décadas e experiência na modalidade e formação técnica no Pasteur Athletique Club, um dos clubes mais vencedores da capital paulista. Lá, Ferrarini atuou em projetos de desenvolvimento de categorias de base e retenção de atletas.
“Temos espaço físico, um treinador qualificado e também já reunimos um grupo de alunos. Mas já identificamos mais interessados e agora estamos em busca de apoio para transporte”, afirma Weiske.