Tribuna Ribeirão
Cultura

Zé Geraldo faz show no Pedro II

Com mais de 40 anos de carreira e mais de 30 álbuns no currículo, em estúdio ou ao vivo, entre produções solo, parcerias, participações espe­ciais, coletâneas e compactos, Zé Geraldo estará em Ribei­rão Preto neste sábado, 1º de abril, às 20 horas, para única apresentação do show “Zé Ge­raldo convida Francis Rosa”, no palco do Theatro Pedro II.

Álbum
Em outubro do ano pas­sado, chegou às plataformas digitais “O Poeta e o Violeiro”, álbum que celebra o encontro de Zé Geraldo e Francis Rosa. Com edição primorosa tam­bém em vinil e CD, o disco tem a participação especial de Xan­gai, Ricardo Vignini e Guito.

Carro-chefe
A canção “O Poeta e o Violeiro” abre o álbum com a declamação de Xangai e segue com Zé e Francis can­tando versos quase autobio­gráficos dessa parceria. Em 2016, gravaram seu primeiro trabalho juntos, no DVD ao vivo “Cantos e Versos” (Sol do Meio Dia/ Tratore).

O álbum reúne onze can­ções, com destaque para inéditas de Zé e Francis en­tre composições de artistas da potente música regional brasileira como Márcio de Camillo, Rodrigo Sater, João Ormond, Paulo Simões e Ju­raildes da Cruz. No LP, por motivos técnicos, foi neces­sário cortar uma música.

“Foi uma decisão difícil! Escolhemos ‘Cantador’, que tem uma pegada mais rock. Mas gostamos tanto dessa música, que daremos desta­que a ela nas plataformas digi­tais”, comentam Zé e Francis. Escrita pelo sul mato-grossen­se Guga Borba, “Cantador” está no limiar entre a roça e a cidade, o rock e a música cai­pira, a viola e a guitarra.

Agraciada pela sanfona de Daniel Blando, é a can­ção que melhor representa “Um Pé no Mato e Um Pé no Rock” no disco. Zé Geraldo acumula uma variedade de discos. Com Duofel lançou o CD “Acústico” (1996/Parado­xx) e com o amigo de muitos anos, Renato Teixeira, gravou “O Novo Amanhece” (2000/ Kuarup). Seu 14º CD, “Tô Ze­rado”, foi relançado em 2004, pelo Sol do Meio Dia.

‘Roqueiro da Roça’
O primeiro DVD de Zé Geraldo, “Um Pé no Mato – Um Pé no Rock”, foi lançado em junho de 2006. Gravado ao vivo em 2005, também saiu em CD. O mais recente, o 17º álbum solo de Zé Ge­raldo, “Hey, Zé!”, lançado em 2019, celebrou os 75 anos do cantor, compositor e músico mineiro. De certa forma, o álbum – editado em CD pelo selo Sol do Meio Dia com distribuição da gravadora Kuarup – também celebra os 40 anos de visibilidade alcan­çada pelo artista no universo pop brasileiro com som que combina rock, folk e country.

Mistura que valeu ao can­tor epítetos como “Roqueiro da roça”, reiterado pelo artis­ta no título de uma das onze músicas do álbum “Hey, Zé!”. Música da lavra do próprio Zé, é folk rock rural em que Zé Geraldo se vangloria do es­tilo que o projetou há quatro décadas. Sim, foi em 1979 que Zé Geraldo começou a deco­lar na carreira musical com a gravação da canção “Cidadão” (Lúcio Barbosa), destaque do repertório de “Terceiro mun­do” (1979), primeiro álbum solo do artista.

Zé Geraldo já se apresen­tou algumas vezes nos Esta­dos Unidos e Canadá, onde foi bem recebido por bra­sileiros e latinos. No Brasil, seus versos são cantados em uníssono por um público fiel, que acompanha seus shows em teatros, feiras, exposições e ginásios.

Como diria seu amigo, o cantor e compositor Gua­rabyra, “A sua voz ecoa nos rodeios e nas universidades fazendo sonhar, fazendo sor­rir e dançar. Sem preconcei­to… É o inacreditável mundo de Zé Geraldo. Um brasileiro e tanto”. Canções como “Mi­lho aos Pombos”, “Cidadão”, “Como diria Dylan” e “Se­nhorita”, indispensáveis no repertório de seus shows.

Ingressos
Os ingressos custam R$ 100 (plateia e frisa), R$ 80 (balcão nobre) e R$ 60 (bal­cão simples). A meia-entra­da sai por R$ 50, R$ 40 e R$ 30, respectivamente. Estão à venda no site Mega Bilheteria (www.megabilheteria.com).

A meia-entrada vale para estudantes, pessoa com defi­ciência e um acompanhante, idosos (pessoas com mais de 60 anos), diretores, coorde­nadores pedagógicos, super­visores e titulares de cargos do quadro de apoio das esco­las das redes estadual e mu­nicipais, professores da rede pública estadual e das redes municipais de ensino.

O Theatro Pedro II in­forma que não é permitido crianças menores de 12 anos na fila A dos setores balcão nobre e balcão simples, por determinação do Ministé­rio Público de São Paulo (MPSP), devido a altura do guarda corpo. Ingressos para cadeirantes são destinados ao setor frisa do teatro.

Não será permitida a entrada após o início do espetáculo, não havendo troca de ingresso e nem devolução do dinheiro. Para melhor conservação do Theatro Pedro II é proi­bido o consumo de bebidas e alimentos dentro das sa­las de espetáculos.

O Theatro Pedro II fica na rua Álvares Cabral nº 370, no Quarteirão Paulista, Centro Histórico de Ribeirão Preto. O local tem capacida­de para 1.588 pessoas, mas parte foi interditada por se­gurança. Atualmente conta com 1,3 mil lugares. Porém, vai disponibilizar cerca de 1.070 poltronas.

O telefone para mais in­formações é (16) 3977-8111. O espetáculo não é recomen­dado para menores de 12 anos, que podem participar acompanhados dos pais. O espaço é o terceiro maior te­atro de ópera do Brasil. O uso de máscara é opcional.

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