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Mundo caótico

Em matéria subordinada ao tema “Como viver mais e melhor” já estampada aqui mesmo nesse espaço e que daremos continuidade pro­ximamente, tecemos algumas considerações sobre as recomendações do ponto de vista médico e social para que, se as pessoas desejarem, certa­mente ganharão alguns anos a mais de permanência aqui no planeta.

Devemos, entretanto, considerar que estamos vivendo em um mun­do caótico em seu sentido real e imediato. Isto porque, esse processo que podemos considerar, teve início já alguns anos antes da pandemia causada pela covid-19. Um fato que podemos constatar é que a presença da pandemia contribuiu (e continua contribuindo) para uma desorga­nização social e econômica ainda mais acelerada no mundo.

Do ponto de vista médico, já houve, está havendo e todos os indica­dores sinalizam para uma mudança radical na ocorrência de doenças graves e o consequente óbito. Enquanto as ciências médicas progridem a passos largos tanto na medicina curativa bem como na preventiva, está havendo o que podemos afirmar, baseado nos inúmeros trabalhos científicos publicados nas revistas médicas, que muitas doenças graves que eram prevalentes só em determinadas faixas etárias, agora não é mais assim.

Nós médicos e que somos também cientistas da medicina, que es­tamos acompanhando atentamente os progressos das ciências médicas assistimos a essas ocorrências com surpresa. Além dessas mudanças no meio médico, observamos também alterações surpreendentes no comportamento das pessoas.

Parece que as pessoas estão se tornando mais instáveis e até certo ponto mais gananciosas, esquecendo que os valores espirituais têm que ser cultivados com mais persistência e determinação.

Enquanto as ciências médicas de uma maneira geral já conseguiram solucionar grandes problemas no tratamento de algumas doenças gra­ves, mas que só são possíveis se as pessoas em contrapartida mudarem seus estilos de vida. O que ocorre é que antes de tudo, está havendo, isso não é um fato novo, uma falta absoluta de políticas públicas voltadas para a conscientização da população.

Estudos recentes têm mostrado que nos dias atuais uma pessoa pode viver 100 anos ou mais e com total independência e excelente qualidade de vida. Projeções têm sido feitas e apontam para um futuro em cerca de 50 ou 70 anos em que as pessoas não vão mais morrer, como ocorre nos dias de hoje, podendo chegar a viver 150 anos ou bem mais, já que os estudos avançados da medicina curativa, preventiva, de urgência e terapia intensiva garantem essa possibilidade.

É óbvio, que devem ser afastadas as causas externas de óbito como acidentes e afins. Por enquanto, essa possibilidade de as pessoas torna­rem-se longevas a esse ponto ainda necessita da adesão a um estilo ade­quado de vida. Como estamos próximos da semana santa, é altamente recomendável às pessoas aderirem à suas crenças religiosas, quaisquer que sejam suas convicções, para um perfeito ajuste de uma mentalidade sadia em um corpo são.

E assim, estaremos contribuindo para nos ajustarmos à vivência nesse mundo e colaborarmos para torná-lo menos caótico. Já sabemos que a longevidade nos dias atuais se situa no trinômio: alimentação balanceada, atividade física diária e permanente e diminuir o máximo possível o estresse.

E isso sob orientação médica tem como resultado um surpreenden­te aumento da longevidade. Considerar que estamos vivendo em um mundo caótico, mas que como diz muito bem o ex-presidente Barack Obama: se você quiser você consegue. E é uma máxima.

Se a pessoa quiser mudar de vida para melhor, ela consegue sim. E mudar de vida para melhor significa mais anos de vida aqui no planeta e uma vida de total independência e com qualidade.

Além do trinômio citado, eu, como médico, acrescento um item a mais: uma assistência médica de boa qualidade disponível para a pessoa a vida inteira.

Se a pessoa seguir esses passos ela tem condições de viver uma vida longa e feliz. E é o que eu desejo a todos os nossos leitores e leitoras. E desejo também uma feliz páscoa a todos com meus votos de saúde, paz e prosperidade.

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