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Dilma assume Banco do Brics

A ex-presidente da República Dilma Rousseff (PT) começou a comandar nesta terça-feira, 28 de março, o Novo Banco de De­senvolvimento (NDB na sigla em inglês), também conhecido como Banco do Brics. O perfil oficial da instituição financeira no Twitter divulgou as primeiras imagens de Dilma na função de presidenta do banco, que tem sede em Xangai, na China.

Eleita na última sexta-feira (24), Dilma Rousseff presidirá o NDB até julho de 2025. Ela substitui Marcos Troyjo, ex­-secretário especial do antigo Ministério da Economia, que ocupava o posto desde julho de 2020. Estava prevista para o fi­nal desta semana uma cerimô­nia oficial de posse de Dilma, que ocorreria durante a viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à China.

No entanto, o adiamento da viagem de Lula por problemas de saúde fez a solenidade ser can­celada. No último dia 10, o NDB anunciou a substituição de Troy­jo por Dilma. A eleição no Con­selho de Administração do ban­co ocorreu duas semanas mais tarde. Cada país do Brics – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – preside o banco por man­datos rotativos de cinco anos.

Desafios
A nova presidente do Ban­co do Brics terá oportunidade de ampliar a inserção interna­cional na instituição, mas en­frentará dois grandes desafios: impulsionar projetos ligados ao meio ambiente e driblar o impacto geopolítico das reta­liações ocidentais à Rússia, um dos sócios-fundadores.

Criado em dezembro de 2014 para ampliar o finan­ciamento para projetos de in­fraestrutura e projetos de de­senvolvimento sustentável no Brics e em outras economias emergentes, o NDB atualmente tem cerca de US$ 32 bilhões em projetos aprovados.

Desse total, cerca de US$ 4 bilhões estão investidos no Bra­sil, principalmente em projetos de rodovias e portos. Em 2021, o Novo Banco de Desenvolvimen­to teve a adesão dos seguintes países: Bangladesh, Egito, Emi­rados Árabes Unidos e Uruguai.

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