O avanço da covid-19 perdeu força nesta semana em Ribeirão Preto. A Secretaria Municipal da Saúde anunciou 205 casos de coronavírus em sete dias – cerca de 29 a cada 24 horas, aproximadamente um a cada 49 minutos – e o número de pessoas infectadas pelo Sars-CoV-2 superou 183.700. Nesta quarta-feira, 8 de março, saltou para 183.765, alta de apenas 0,1% em relação aos 183.560 do relatório do dia 1º.
A cidade fechou o ano passado com 6.165 casos em dezembro, média de 199 por dia. Em janeiro de 2023 caiu a 1.865, média diária de 60. São 4.300 a menos, queda de 69,7% em relação ao mês anterior. Há 1.033 contágios em fevereiro, 37 por dia, 832 a menos que no mês anterior, baixa de 44,6%. Há 153 em março, 22 por dia.
Neste início de ano, o Hemocentro de Ribeirão Preto confirmou casos de diversas variantes do coronavírus na região, como a Kraken, a BQ.1 da Ômicron (ainda tem a subvariante BQ.1.1) e a CK2.1.1, até então inédita no país. São 65.466 contágios do ano passado, 7.805 a menos que os 73.271 de 2021, queda de 10,7%. O total de 2021 está 74,6% acima dos 41.977 de 2020. São 31.294 a mais. Em 66 dias de 2023, já são 3.051 ocorrências, média de 46 por dia.
Mortes
Ribeirão Preto não registrou morte por covid-19 na última semana, segundo o boletim epidemiológico divulgado nesta quarta-feira, pela Secretaria Municipal da Saúde. A cidade superou 3.500 mortes e agora soma 3.506 vítimas fatais da doença desde o início da pandemia. São 445 do ano passado e 18 de 2023. Neste ano, são 17 de janeiro e uma de fevereiro.
As 18 mortes deste ano estão 60% abaixo das 45 de dezembro, 27 a menos. O total em 2021, de 1.996, é 90,6% superior ao registrado em 2020 (de março a dezembro), de 1.047. São 949 a mais. A taxa de letalidade da pandemia é de 2,2% e em 2021 ficou em 2,7%. Em 2022 foi de 0,7% e neste ano é de 0,6%. Por sexo, as vítimas são 1.929 homens (55%) e 1.574 mulheres (45%).
As vítimas mais idosas da pandemia em Ribeirão Preto são um senhor e duas senhoras de 104 anos. O homem morreu em 18 de janeiro do ano passado e as mulheres em 23 de julho e 2 de agosto. A mais jovem em toda a pandemia é o bebê de um mês que morreu em 22 de junho de 2021.
Taxa de transmissão
A taxa de transmissão (Rt) do coronavírus na região de Ribeirão Preto ficou estável nesta quarta-feira, 8 de março, mas ainda é elevada, acima de 0,80. Porém, com o avanço da vacinação, o contágio desacelerou. Em dezembro, a Rt da região atingiu 1,29 no dia 11 e começou a cair até fechar o ano na casa de 1,15. O limite considerado aceitável pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é de 1,00.
No dia 9 de janeiro era de 1,03. No dia 27 de fevereiro chegou a 0,82 e fechou o mês passado em 0,77. Abriu março em 0,79 no dia 1º, até terça (7) estava em 0,82 e nesta quarta-feira (8) ficou em 0,83. Significa que, nas 26 cidades do 13º Departamento Regional de Saúde (DRS-XIII), 100 pessoas podem transmitir a doença para outras 83. É a 10ª taxa mais elevada do estado, segundo ranking paulista que conta com 22 regiões pesquisadas. Franca é a 14ª (0,75) e Barretos, a 20ª (0,63).
Vacinação
Nesta quarta-feira, 8 de março, a Secretaria Municipal da Saúde divulgou o mais recente balanço da vacinação em Ribeirão Preto. A cobertura vacinal contra a covid-19 na cidade está em 91,1% da população agora estimada em 716.629 pessoas, acima das 702.739 encontradas pelo Censo Demográfico.
Já conta com a inclusão de crianças a partir de seis meses e a vacina bivalente. Atingiu 652.839 com a primeira dose. Diz que 85,4% dos moradores já receberam a segunda dose (590.611). Segundo a pasta, 25,6% da população recebeu a vacina Pifzer bivalente. São 28.824 pessoas.
Ressalta que 70,3% dos ribeirão-pretanos receberam a terceira carga (437.686), contando com a inclusão de adolescentes de 12 a 17 anos, e mais 47,4% as quatro doses (201.161), atingindo 638.847 pessoas com mais de duas etapas cumpridas.