A taxa de transmissão (Rt) do coronavírus na região de Ribeirão Preto ficou estável nesta terça-feira, 7 de março, mas ainda é elevada, acima de 0,80. Porém, com o avanço da vacinação, o contágio desacelerou. Em dezembro, a Rt da região atingiu 1,29 no dia 11 e começou a cair até fechar o ano na casa de 1,15. O limite considerado aceitável pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é de 1,00.
No dia 9 de janeiro era de 1,03. No dia 27 de fevereiro chegou a 0,82 e fechou o mês passado em 0,77. Abriu março em 0,79 no dia 1º, na quinta (2) e na sexta (3) era de 0,80 e de domingo (5) até esta terça-feira (7) estava em 0,82. Significa que, nas 26 cidades do 13º Departamento Regional de Saúde (DRS-XIII), 100 pessoas podem transmitir a doença para outras 82.
É a 10ª taxa mais elevada do estado, segundo ranking paulista que conta com 22 regiões pesquisadas. Franca é a 14ª (0,74) e Barretos, a 20ª (0,62). Ribeirão Preto soma 3.506 vítimas fatais da covid-19 e 183.560 contágios por coronavírus desde o início da pandemia.
São números oficiais da Secretaria Municipal da Saúde, que considera a data do início dos sintomas, e não do óbito. Até 28 de fevereiro haviam sido computados 65.434 casos e 445 mortes no ano passado. Eram 18 óbitos e 2.878 contágios em 2023, média de 49 por dia.
Dezessete mortes deste ano são de janeiro e uma de fevereiro. Os 18 óbitos deste ano estão 60% abaixo dos 45 de dezembro, 27 a menos. Por sexo, as vítimas são 1.929 homens (55%) e 1.574 mulheres (45%). A cidade fechou o ano passado com 6.144 casos em dezembro, média de 198 por dia.
Em janeiro de 2023 caiu a 1.865, média diária de 60. São 4.279 a menos, queda de 69,6% em relação ao mês anterior. Há 1.013 contágios em fevereiro, 36 por dia, 852 a menos que no mês anterior, baixa de 45,7%. Os dados de março ainda não foram computados. Neste início de ano, o Hemocentro de Ribeirão Preto confirmou casos de diversas variantes do coronavírus na região.
A lista traz a Kraken, BQ.1 da Ômicron (ainda tem a subvariante BQ.1.1) e a CK2.1.1, até então inédita no país. São 65.434 contágios do ano passado, 7.837 a menos que os 73.271 de 2021, queda de 10,7%. O total de 2021 está 74,6% acima dos 41.977 de 2020. São 31.294 a mais. Em 59 dias de 2023, já são 2.878 ocorrências, média de 49 por dia.
Vacinação
No dia 1º de março, a Secretaria Municipal da Saúde divulgou o mais recente balanço da vacinação em Ribeirão Preto. A cobertura vacinal contra a covid-19 na cidade está em 91% da população agora estimada em 716.629 pessoas, acima das 702.739 encontradas pelo Censo Demográfico.
Já conta com a inclusão de crianças a partir de seis meses e a vacina bivalente, atingindo 652.454 com a primeira dose. Diz que 85,3% dos moradores já receberam a segunda dose (590.239). Ressalta que 70,2% dos ribeirão-pretanos receberam a terceira carga (436.904), contando com a inclusão de adolescentes de 12 a 17 anos, e mais 46,9% as quatro doses (199.304), atingindo 636.208 pessoas com mais de duas etapas cumpridas.
No país
O Brasil deve superar 700.000 mortes por covid-19. Até sexta-feira, 3 de março, quando o painel do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) completou 1.000 dias de divulgação diária dos números de casos e óbitos da doença – não há mais atualização todo dia –, eram 699.263 vítimas fatais da doença.
Também ultrapassou 37.000.000 de casos de coronavírus. São 37.076.053 desde o início da pandemia. O estado de São Paulo superou 179.000 óbitos. Contabilizava 179.039 no dia 3. Os contágios pelo Sars-CoV-2 superaram 6.400.000 e somavam 6.469.422.
A partir de agora, o Conass e o Ministério da Saúde passam a divulgar dados agregados segundo semana epidemiológica, conforme já é realizado para a maior parte das doenças de notificação compulsória, permitindo assim manter adequado monitoramento da evolução da pandemia de covid-19.