Ribeirão Preto registrou mais sete mortes por covid-19, segundo o boletim epidemiológico divulgado nesta quarta-feira, 1º de março, pela Secretaria Municipal da Saúde. As vítimas são quatro mulheres e três homens com idades entre 59 e 87 anos. Seis estavam em tratamento contra doenças cardiovascular, renal e neurológica crônicas, diabetes mellitus e obesidade.
A mulher de 59 anos não tinha comorbidades. Um óbito ocorreu em agosto do ano passado. Outros dois, em janeiro e fevereiro de 2023, foram computados para dezembro porque a pasta considera a data em que surgiram os sintomas da doença – as outras quatro mortes ocorreram no mês passado, mas a SMS contabilizou para janeiro.
A cidade superou 3.500 mortes e agora soma 3.506 vítimas fatais da doença desde o início da pandemia. São 445 do ano passado e 18 de 2023. Neste ano, são 17 de janeiro e uma de fevereiro. As 18 mortes deste ano estão 60% abaixo das 45 de dezembro, 27 a menos.
O total de mortes por covid-19 em 2021, de 1.996, é 90,6% superior ao registrado em 2020 (de março a dezembro), de 1.047. São 949 a mais. A taxa de letalidade da pandemia é de 2,2% e em 2021 ficou em 2,7%. Em 2022 foi de 0,7% e neste ano é de 0,6%.
Por sexo, as vítimas são 1.929 homens (55%) e 1.574 mulheres (45%). As vítimas mais idosas da pandemia em Ribeirão Preto são um senhor e duas senhoras de 104 anos. O homem morreu em 18 de janeiro do ano passado e as mulheres em 23 de julho e 2 de agosto. A mais jovem em toda a pandemia é o bebê de um mês que morreu em 22 de junho de 2021.
Contágios
A Secretaria Municipal da Saúde anunciou 622 casos de coronavírus em 15 dias – cerca de 41 a cada 24 horas, aproximadamente um a cada 35 minutos – e o número de pessoas infectadas pelo Sars-CoV-2 em Ribeirão Preto superou 183.500. Nesta quarta-feira, saltou para 183.560, alta de 0,3% em relação aos 182.938 do relatório do dia 15 de fevereiro – não houve divulgação na semana do carnaval.
A cidade fechou o ano passado com 6.144 casos em dezembro, média de 198 por dia. Em janeiro de 2023 caiu a 1.865, média diária de 60. São 4.279 a menos, queda de 69,6% em relação ao mês anterior. Há 1.013 contágios em fevereiro, 36 por dia, 852 a menos que no mês anterior, baixa de 45,7%. Os dados de março ainda não foram computados.
Neste início de ano, o Hemocentro de Ribeirão Preto confirmou casos de várias variantes do coronavírus na região, como a Kraken, a BQ.1 da Ômicron (ainda tem a subvariante BQ.1.1) e a CK2.1.1, até então inédita no país. São 65.434 contágios do ano passado, 7.837 a menos que os 73.271 de 2021, queda de 10,7%. O total de 2021 está 74,6% acima dos 41.977 de 2020. São 31.294 a mais. Em 59 dias de 2023, já são 2.878 ocorrências, média de 49 por dia.
Taxa de transmissão
A taxa de transmissão (Rt) do coronavírus na região de Ribeirão Preto voltou a subir. Em dezembro, atingiu 1,29 no dia 11 e começou a cair até fechar o ano na casa de 1,15. O limite considerado aceitável pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é de 1,00. No dia 9 de janeiro era de 1,03. No dia 27 chegou a 0,82 e fechou o mês em 0,77.
Começou fevereiro em 0,76 no dia 1º, no domingo (26) e na segunda (27) era de 0,77 e fechou o mês com 0,78 na terça-feira (28). Abriu março em 0,79 nesta quarta-feira (1º). Significa que, nas 26 cidades do 13º Departamento Regional de Saúde (DRS-XIII), 100 pessoas podem transmitir a doença para outras 79. É a 10ª taxa mais elevada do estado, segundo ranking paulista que conta com 22 regiões pesquisadas. Franca é a 13ª (0,72) e Barretos, a 19ª (0,62).
Vacinação
Nesta quarta-feira, 1º de março, a Secretaria Municipal da Saúde divulgou o mais recente balanço da vacinação em Ribeirão Preto. A cobertura vacinal contra a covid-19 na cidade está em 91% da população agora estimada em 716.629 pessoas, acima das 702.739 encontradas pelo Censo Demográfico.
Já conta com a inclusão de crianças a partir de seis meses e a vacina bivalente, atingindo 652.454 com a primeira dose. Diz que 85,3% dos moradores já receberam a segunda dose (590.239). Ressalta que 70,2% dos ribeirão-pretanos receberam a terceira carga (436.904), contando com a inclusão de adolescentes de 12 a 17 anos, e mais 46,9% as quatro doses (199.304), atingindo 636.208 pessoas com mais de duas etapas cumpridas.