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Fatos político-econômicos que impactam o ambiente de negócios

O governo federal tende a promover, nos próximos meses, encontros com autoridades estrangeiras, a exemplo dos ocorridos recentemente com os Estados Unidos, a Argentina e o Uruguai. Ao analisarmos o contexto da relação comercial brasileira com outros países, é possível concluir que somos um dos países mais fechados do mundo. Antônio Lanzana, economista e copresidente do Conselho de Economia Empresarial e Política da Fecomercio-SP, lembra que, historicamente, o governo agiu para constituir uma indústria forte por meio da substituição de importações, mas não deu o passo seguinte: a internacionalização. Segundo ele, “a indústria nacional produz apenas para o mercado interno e não se integrou às cadeias internacionais de valor. O País é aberto ao ingresso de capital estrangeiro, mas fechado em relação ao comércio”. Mas por que a abertura comercial é positiva.? Além de impulsionar as taxas de renda e emprego, aumenta a produtividade e a eficiência na alocação dos recursos, bem como permite mais acesso a tecnologias de produção, gerando impactos à economia de um modo geral. Os benefícios não se restringem às empresas exportadoras. Os países que saíram da condição de renda média para alta adotaram este caminho: Japão, na década de 1950; Coreia do Sul e Taiwan, nos anos de 1960 e 1970; e China, na década de 1990 até os dias atuais. O setor empresarial é favorável à maior inserção comercial do País na economia internacional, por se tratar de um mecanismo importante de aceleração do crescimento. Atualmente a China e os Estados Unidos são os nossos maiores parceiros. No entanto, o foco na ampliação das exportações e importações deve ocorrer independentemente do país ou da região. Há os desafios da neutralidade em áreas de conflito e do aproveitamento das oportunidades. A participação do Brasil na corrente de comércio internacional flutuou em torno de 1,5% ao longo dos últimos 50 anos, revelando algumas distorções. A maioria dos países tem posições similares no ranking de Produto Interno Bruto (PIB) e de exportações e exportações. A China, por exemplo, é a segunda maior economia do mundo, a segunda maior importadora e a primeira no ranking de exportações. O México é o 15º no PIB, 11º nas exportações e nono nas importações. E o Brasil.? Embora seja a nona maior economia do mundo no período pré-pandemia, o País é apenas o 27º maior exportador e o 21º maior importador, fugindo ao padrão analisado. É importante saber, que a taxa de investimento em infraestrutura no Brasil, vem declinando de forma sistemática ao longo dos anos, passando de 5,5% do PIB, na década de 1970, para 1,5%, nos anos recentes. Por outro lado, essa taxa média nos países emergentes é superior a 5% do PIB.

Turismo brasileiro cresce 28% em 2022

O ano de 2022 foi de recuperação para o turismo brasileiro, que cresceu 28% entre janeiro e dezembro. O faturamento do segmento chegou aos R$ 208 bilhões no período – R$ 45,4 bilhões a mais quando comparado a 2021. Só no mês de dezembro, início das férias escolares e período de alta temporada, o crescimento foi de 14,4%. Os dados são do levantamento mensal do Conselho de Turismo da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), com base nos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O ano de 2022 foi de recuperação para o turismo brasileiro, que cresceu 28% entre janeiro e dezembro. O faturamento do segmento chegou aos R$ 208 bilhões no período – R$ 45,4 bilhões a mais quando comparado a 2021. Só no mês de dezembro, início das férias escolares e período de alta temporada, o crescimento foi de 14,4%. Os dados são do levantamento mensal do Conselho de Turismo da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), com base nos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

E-commerce passou a representar 13% do varejo restrito

O e-commerce brasileiro manteve o crescimento em 2022, embora em ritmo menor que o observado em anos anteriores. De acordo com sondagem da Boa Vista, a expectativa é a de que o comércio eletrônico tenha avançado 11%, desacelerando em relação a 2021, quando cresceu 28,9%, e a 2020, quando a alta foi de 67,5%, impulsionado pela pandemia.

Segundo a Boa Vista, em 2019 o e-commerce representava cerca de 5,8% do varejo restrito acumulado em 12 meses, apurado pelo IBGE, e em 2022, passou a representar aproximadamente 13% do varejo restrito.

“A forte elevação se deveu, sobretudo, à pandemia, quando a necessidade de distanciamento social fez muitas empresas e consumidores se adaptarem àquele período”, informou o birô de crédito. Desde então, a representatividade do e-commerce em relação ao varejo restrito continua crescendo, mas em um ritmo consideravelmente menor.

Mas, segundo a Boa Vista, existe um outro “entrave” ao desenvolvimento do e-commerce, os altos investimentos em infraestrutura tecnológica e logística que são necessários para integrar todos os elos desse negócio.

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