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SEMÁFOROS – RP tem novos furtos de fios

Semáforos instalados em mais quatro cruzamentos de Ribeirão Preto deixaram de operar na manhã desta quarta­-feira, 15 de fevereiro, por cau­sa de furto de fiação e cabos. Os bandidos levaram cerca de 200 metros de fios elétricos en­tre a Baixada e a Vila Repúbli­ca, na região Central.

Entre os cruzamentos afe­tados estão os das avenidas Je­rônimo Gonçalves com Fábio Barreto e Francisco Junqueira, na esquina da José Bonifácio e no entroncamento com a aveni­da Caramuru e a rua Guatapará, em frente à Câmara de Verea­dores. Os semáforos voltaram a operar na manhã de ontem, após reparo na fiação.

Somente neste ano, segundo balanço parcial da Empresa de Trânsito e Transporte Urbano de Ribeirão Preto (Transerp), já são 26 ocorrências. Entre 1º de janeiro e o dia 7 de fevereiro foram furtados 1.484 metros de fios e cabos, um prejuízo de R$ 17.808 para a Transerp.

A empresa informa que tem registrado boletins de ocor­rência na Polícia Civil sobre a referida situação que afeta o funcionamento dos semáforos. Em janeiro, num período de dez dias, equipamentos instalados em 16 esquinas movimentadas da cidade sofreram “apagões” por causa da ação de bandidos.

Prejuízo
Caso qualquer cidadão veri­ficar alguma suspeita de furto de cabos de semáforos orientamos a ligar para a Polícia Militar no telefone 190. A Transerp tem registrado boletins de ocorrên­cia na Polícia Civil. Segundo a companhia, no ano passado, foram 117 casos registrados, totalizando 5.393 metros, pre­juízo de R$ 63.492.

No período anterior (2021) foram furtados 3.418 metros de cabos semafóricos em Ribeirão Preto, em um total de 65 ocor­rências, gerando gastos com re­paros na ordem de R$ 27.344. A quantidade de crimes subiu 80% de um ano para o outro 2021 (de 65 para 117), 52 a mais.

O valor do prejuízo causa­do por furtos de cabos semafó­ricos em Ribeirão Preto avan­çou 132,2%. São R$ 36.148 a mais no ano passado. Por meio de nota distribuída à imprensa, “a Transerp lamenta tais ocor­rências que podem compro­meter a segurança dos usuá­rios do trânsito na cidade.”

Lei
Em 7 de fevereiro, a Câmara de Vereadores aprovou projeto de lei complementar do prefeito Duarte Nogueira (PSDB) que regulamenta o funcionamento dos ferros-velhos em Ribeirão Preto. A cidade já tem legisla­ção sobre o assunto, em vigên­cia desde 1998, mas, segundo a prefeitura, é muito sucinta e está desatualizada.

O projeto considera comér­cio de sucatas e de ferros-velhos toda a atividade praticada por pessoa física ou jurídica especia­lizada na compra e venda de pe­ças usadas ou congêneres, como produtos de metais, fios, objetos de cobre, papeis, plásticos, garra­fas, pneus e afins.

O projeto também estabe­lece como infrações adminis­trativas a comercialização e a manutenção em estoque de ma­teriais sem origem comprovada, de sucatas em desacordo com o disposto na lei e a não apresen­tação à autoridade responsável pela fiscalização, no prazo por ela fixada, dos documentos que comprovem a origem, movi­mentação e regularidade dos ferros-velhos e das sucatas.

O estabelecimento que in­correr nas infrações administra­tivas estará sujeito a cassação do alvará de licença e localização, a interdição administrativa e à la­cração do estabelecimento, além de apreensão do material em de­sacordo com o previsto na legis­lação e multa de 25 a 1.000 Uni­dades Fiscais do Estado de São Paulo (Ufesp), que neste ano va­lem R$ 34,26 cada. Ou seja, a au­tuação pode chegar a R$ 34.260.

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