Tribuna Ribeirão
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Pomadas para modelar cabelo estão proibidas

Todas as pomadas para modelar, trançar e fixar cabe­los estão com a venda proibi­da pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A medida de segurança é vá­lida também para distribui­ção e exposição para a venda de todos os lotes de qualquer tipo destes cosméticos, no comércio em geral.

A interdição é temporária e ficará vigente até que sejam realizados testes, análises e outras providências possíveis para concluir a investigação sobre casos de intoxicações, informou a agência. A reso­lução nº 475 da Anvisa foi publicada na quinta-feira, 9 de fevereiro, no Diário Ofi­cial da União.

A Anvisa informa ainda que as pomadas existentes nas residências ou em salões de beleza, que foram compra­das antes da publicação da re­solução, ou seja antes do dia 9 de fevereiro, também não devem ser usados, enquanto a medida estiver em vigor.

Entenda o caso
Em dezembro do ano pas­sado, a Anvisa alertou para o risco de cegueira temporária, provocada pelo uso de pro­dutos para trançar e mode­lar cabelos comercializados em todo o país. A decisão de anteontem foi adotada pelo colegiado como forma de prevenir novos casos de intoxicação relacionados ao uso desse tipo de produto de várias marcas, em diferentes regiões do país.

Entre os efeitos adversos observados estão a perda tem­porária da visão, forte ardên­cia nos olhos, lacrimejamento intenso, coceira, vermelhidão e inchaço dos olhos, dores de cabeça e queda intensa de ca­belo. Segundo as informações disponíveis, as ocorrências se deram, principalmente, depois que os usuários que aplicaram as pomadas mergulharam no mar, piscina, tomam banho de chuva, ou transpiram.

Isso porque a pomada es­corre pelo rosto e entra em contato com os olhos. Para proteger a população, a An­visa orienta os consumidores a não usarem ou adquirirem essas pomadas. Se o uso for recente, os cabelos devem ser lavados com cuidado, com a cabeça inclinada para trás, para que o produto não es­corra para os olhos.

Em caso de contato aci­dental, os olhos devem ser lavados imediatamente com água em abundância. Se hou­ver intoxicação, a orientação é que procurem o serviço de saúde mais próximo. Aos profissionais de salões de beleza e comércio em geral, a Anvisa reforça que os pro­dutos não podem ser comer­cializados e adverte que estes não devem ser usados em ne­nhum cliente.

A recomendação vale também para quem manu­seia o produto. Em caso de efeitos indesejados, é possível informar a Anvisa por meio de um formulário online. A agência recomenda que, na hora de fazer o registro, a pessoa tenha em mãos os da­dos do rótulo do produto.

O formulário preenchi­do será encaminhado a uma equipe técnica para análise das informações, seguida pela investigação e busca de evidências. Os dados do in­formante são mantidos sob sigilo. Já os profissionais de saúde que realizarem aten­dimentos a pacientes com danos à saúde devido ao uso destas pomadas, devem noti­ficar a Anvisa pelo site.

Nos estados e municípios, as vigilâncias sanitárias locais devem fiscalizar e adotar as medidas necessárias para que estes produtos não circulem e não sejam comercializados, até uma possível mudança de orientação da Anvisa. Até o fim da interdição, estão sus­pensas também pela Anvisa novas notificações para regu­larizar pomadas capilares.

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