O jogo mudou
O jogo lúdico saiu de campo, agora o jogo de futebol mais importante está fora do gramado, o negócio. Nele os ídolos não são os “Manés de pernas tortas” nem “Rei do futebol”, as estrelas são faturamento com compra e venda de jogadores, contratos publicitários, direitos de transmissão, comissões e propinas objetos de desejos de cartolas e empresários. Um fracasso como o do Flamengo no Mundial, que para o torcedor comum é como se caísse o mundo, para eles só uma obstrução de receita que será recuperada em negociação futura, muitas vezes sem escrúpulos.
Inatingíveis…
Não só cartolas, jogadores também não se afligem com esses vexames, não são punidos ou dispensados por isso, e se forem, serão contratados à peso de ouro por outros clubes cujos interesses são os mesmos. Esta roda-viva alimenta arrogâncias dos “Gabigols” da vida e a ganância de cartolas e federações, que tiram os pobres dos estádios cobrando 120 reais o ingresso e viram as costas para milhares de clubes e jogadores que “passam fome” nas mãos de empresários inescrupulosos ou de abnegados que, ingenuamente, ainda acreditam no futebol como diversão para o povo.
Invencíveis…
Apesar dos vexames, os “ídolos” endinheirados cometem barbaridades quando se metem em política ou abusam de mulheres, temos fatos antigos e recentes com brasileiros. Não se incomodam com pressão de torcida nem com a Justiça porque se escondem em suas mansões em condomínios de luxo. Consideram-se invencíveis, são falsos heróis criados por os narradores de TV que mais torcem do que narram com seu ufanismo para não serem “lacrados” nas redes sociais e manter o emprego rentável na empresa que usufrui um mercado publicitário que também dança conforme a música.