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Vereador discute unidade do IFSP

O vereador Alessandro Maraca (MDB) deve se reu­nir, na próxima semana, com diretores do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecno­logia de São Paulo (IFSP) para tentar viabilizar uma unidade em Ribeirão Preto. Segundo o parlamentar, a ideia é que a escola possa ser instalada em algum imóvel do município, ou que venha a ser adquirido pela prefeitura. A data do encontro ainda não foi divulgada.

No final do ano passado, Maraca propôs, por meio de in­dicação ao prefeito Duarte No­gueira (PSDB), que a prefeitura de Ribeirão Preto faça articula­ções para aquisição do antigo prédio do Colégio Metodista, onde seria instalado o campus do Instituto Federal de Educa­ção Ciência e Tecnologia de São Paulo. A proposta foi aprovada na sessão de 15 de dezembro.

Uma das mais tradicionais escolas da cidade, o Colégio Metodista encerrou suas ati­vidades no começo do ano. O anúncio ocorreu em 21 de ja­neiro. A escola de 123 anos foi fundada por Leonora Smith no final do século XIX, em 1899. A sede da histórica instituição fica na rua Florêncio de Abreu nº 714, no Centro de Ribeirão Preto, onde atendia havia 108 anos, desde 1914.

O fechamento ocorreu por problemas financeiros da enti­dade, duramente afetada pela pandemia de coronavírus, de acordo com informações da Rede Metodista, mantenedo­ra da escola. A crise começou em 2015 e teve início com a mudança nas regras do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), mas foi agravada com a pandemia de coronavírus.

Na indicação, Maraca afir­ma que o Instituto Federal não tem recursos para construir uma unidade na cidade, mas poderia implantar um polo desde que já tivesse um local disponível e pronto, como é o caso do imóvel da antiga Escola Metodista. Neste caso, o IFSP investiria na estrutura humana e na manutenção do novo polo.

Em 29 de novembro, a prefeitura revogou a lei com­plementar nº 2.629, de 9 de dezembro de 2013, que autori­zou a cessão de direito real de uso da área onde fica a Escola Municipal de Ensino Profis­sional Básico Doutor Celso Charuri, no Planalto Verde, na Zona Oeste, para o Institu­to Federal de Educação, Ciên­cia e Tecnologia de São Paulo. A revogação foi aprovada pela Câmara de Vereadores no dia 17 de novembro.

A escola é ligada à rede mu­nicipal de ensino. Pela lei de 2013, com a concessão o insti­tuto instalaria uma escola pro­fissionalizante ou abriria salas de aula no atual prédio. A ces­são seria pelo prazo de 60 anos e as obras teriam que ser inicia­das em no máximo três anos após a sanção da lei. Em de 17 de abril de 2018, em resposta a ofício da Secretaria Municipal de Planejamento e Desenvol­vimento Urbano, a reitoria do Instituto Federal de Educação desistiu do campus.

“Infelizmente, devido ao atual cenário político e eco­nômico, o Ministério da Edu­cação não nos proporcionou recursos para promover a im­plantação do campus Ribeirão Preto. Deste modo o Instituto sugere que a prefeitura, caso deseje a instalação do campus dirija esforços junto ao MEC e para a implantação do mesmo”, diz parte do ofício.

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