A comédia “Minha Vida em Marte”, de Mônica Martelli, chega ao Theatro Pedro II, em Ribeirão Preto, nos dias 18 e 19 de março, sábado (20 horas) e domingo (19 horas). É o retorno, após dois anos de pandemia, da turnê que passou pelo Sul do Brasil e pela cidade de São Paulo, um dos maiores sucessos do teatro nacional.
“Minha Vida em Marte” traz a personagem Fernanda, casada há oito anos e em crise no casamento. Vamos ver a protagonista tentando encontrar saídas para as intolerâncias diárias que a rotina traz, a falta de libido, o acúmulo de mágoas e as expectativas frustradas.
“A personagem luta contra o medo da separação, o medo da solidão, o medo de ressignificar sua vida e, claro, o medo de se separar com 45 anos numa sociedade machista onde a mulher não tem permissão para envelhecer”, explica Mônica.
Tendo como inspiração suas próprias experiências, Mônica leva ao teatro um monólogo bem-humorado que aproxima através do riso e leva homens e mulheres à reflexão. E assim a atriz se confirma como uma das autoras brasileiras que melhor traduzem o comportamento feminino moderno.
Será que é possível voltar a se apaixonar pelo marido? Ou a solução é se separar? A comédia toca ainda em temas como traição, machismo, trabalho duplo da mulher e educação dos filhos. “Minha Vida em Marte” é um texto libertador que foi escrito sob a premissa de que ser feliz é fundamental.
Desde que estreou, em 2017, “Minha Vida em Marte” passou por dezenas de cidades brasileiras, sempre com sessões esgotadas, sendo vista por mais de 300 mil espectadores e recebendo cinco indicações a prêmios. Além disso, a peça inspirou o filme homônimo.
A produção levou mais de cinco milhões de espectadores aos cinemas e marca a sua última atuação com o amigo Paulo Gustavo (1978-2021). Assim como no teatro e na televisão, Mônica foi dirigida por sua irmã, Susana Garcia, celebrando mais uma vez o sucesso da parceria.
Enredo
A comédia conta a história de Fernanda, casada há oito anos e enfrentando uma crise no seu casamento. A personagem luta contra as intolerâncias diárias que a rotina traz, como a falta de libido e o acúmulo de mágoas de um relacionamento.
Difícil separar, mas será que a gente tem que suportar tudo em nome da família? Ou por medo de ficar sozinha? Esse é o pano de fundo para Fernanda se questionar na terapia de grupo. São nas sessões de análise que ela narra e vivencia deliciosamente as alegrias e os muitos problemas do seu casamento.
Ali ela expõe assuntos íntimos como a intolerância no casamento, a falta de tesão, as tentativas de “trabalhar a relação” e percebe que nas relações estagnadas adia-se o afeto e acumulam-se as mágoas. “É muito comum no casamento a gente deixar para amanhã a ternura, o sexo: a gente adia o afeto”, revela Mônica sobre Fernanda.
Mônica Martelli
A atriz carioca é a criadora, autora e intérprete de “Os Homens São de Marte… E é pra Lá que eu Vou!”, dirigido por Victor Garcia Peralta, montagem que durante doze anos foi vista por mais de 2,5 milhões de espectadores, passou por 40 cidades em 20 estados brasileiros, além de Portugal, e tornou-se um dos mais longevos sucessos de público do gênero no país.
O monólogo foi um verdadeiro fenômeno teatral e deu origem ao filme que levou aos cinemas dois milhões de espectadores em 2014. Em seguida veio a série de quatro temporadas no GNT, dirigida por Susana Garcia, um dos maiores sucessos do canal.
Em 2017 estreou a peça “Minha Vida em Marte”, de sua autoria, e em 2018, estreou a versão cinematográfica como roteirista e protagonista junto com Paulo Gustavo, resultando em outro grande sucesso: mais de cinco milhões de espectadores e uma das maiores bilheterias do cinema nacional dos últimos anos.
Por nove anos, Mônica atuou como uma das apresentadoras do programa Saia Justa, no GNT – participou ainda de novelas globais como “Beleza Pura” e “Tititi”, integrou o elenco do seriado “Mandrake”, da HBO, e de filmes como “Trair e Coçar e Só Começar”, entre outros.
Susana Garcia
Susana Garcia é a diretora do espetáculo e do filme “Minha Vida em Marte”. Essa parceria profissional entre as irmãs começou quando Susana codirigiu o filme “Os Homens São de Marte…”, e continuou com as quatro temporadas da série do GNT, com o mesmo título e com Susana à frente da direção.
Agora, essa parceria completou um ciclo artístico no teatro e no cinema. Diretora da maior bilheteria do cinema nacional, “Minha Mãe É Uma Peça”, com Paulo Gustavo, Susana também dirigiu “220 Voltz”, especial de fim de ano na Globo, estrelado por Paulo Gustavo. Hoje, Susana Garcia é contratada da Amazon Prime.
Ingressos
Os ingressos custam R$ 180 (plateia A), R$ 140 (plateia B e frisa), R$ 100 (balcão nobre) e R$ 80 (balcão simples). A meia-entrada sai por R$ 90, R$ 70, R$ 50 e R$ 40, respectivamente. Estão à venda no site Mega Bilheteria (www.megabilheteria.com).
A meia-entrada vale para estudantes, pessoa com deficiência e um acompanhante, idosos (pessoas com mais de 60 anos), diretores, coordenadores pedagógicos, supervisores e titulares de cargos do quadro de apoio das escolas das redes estadual e municipais, professores da rede pública estadual e das redes municipais de ensino.
O Theatro Pedro II fica na rua Álvares Cabral nº 370, no Quarteirão Paulista, Centro Histórico de Ribeirão Preto. O local tem capacidade para 1.588 pessoas, mas parte foi interditada por segurança. Atualmente conta com 1,3 mil lugares. Porém, vai disponibilizar cerca de 1.070 poltronas.
O telefone para mais informações é (16) 3977-8111. O espetáculo não é recomendado para menores de 14 anos, que podem participar acompanhados dos pais. O espaço é o terceiro maior teatro de ópera do Brasil. O uso de máscara é opcional.