Com o relaxamento das medidas restritivas mais severas, em função da pandemia, e a retomada das atividades, cresceu não só o número de crianças e adolescentes brincando nas ruas, mas o de ocorrências causadas por pipas na rede elétrica. Levantamento realizado pela CPFL Energia em suas quatro distribuidoras (CPFL Paulista, CPFL Piratininga, CPFL Santa Cruz e RGE) aponta que o ano passado apresentou número recorde de casos.
Em Ribeirão Preto, cidade atendida pela CPFL Paulista, a quantidade de ocorrências saltou de 441 em 2021 para 547 no ano passado, 106 a mais e alta de 24%. A média em 2022 foi de um caso a cada 16 horas. Em segundo lugar na macrorregião aparece Barretos, com 111 registros no ano passado. Pitangueiras é a terceira, com 99, seguida por Sertãozinho com 92 e Guaíra, com 87.
A CPFL Paulista atende cerca de 325 mil consumidores ribeirão-pretanos e mais 4,4 milhões de clientes espalhados por outras 233 cidades do estado de São Paulo. Em 2020, no primeiro ano de pandemia, quando a prefeitura de Ribeirão Preto e o governo estadual lançaram vários lockdowns, com severas medidas restritivas, foram registrados 315 casos na cidade.
Ou seja, o crescimento no ano passado nesta comparação chega a 73,7%. São 232 a mais. Em 2019 foram 306. Somando os dados da cidade e de outros 39 municípios da macrorregião, o estudo aponta 1.553 ocorrências em 2022. Em toda a área da CPFL Energia, em 2020 a brincadeira foi responsável por 8.133 ocorrências. Em 2021, quando ainda se falava em isolamento social, as ocorrências foram responsáveis por 8.654 casos. No último ano, em 2022, os casos cresceram 14% em relação ao primeiro, chegando a 9.298.
Por meio da campanha Guardião da Vida, a CPFL Paulista prioriza a segurança com a população e traz dicas de conscientização constantemente para evitar acidentes com a rede elétrica. Entre os assuntos, estão os perigos de brincadeiras com pipas próximo às subestações e às redes elétricas. A CPFL reforça que as pessoas nunca busquem as pipas caídas em locais com equipamentos de energia, que podem causar acidentes e até morte.
Um brinquedo inofensivo que traz transtornos quando utilizado de forma inadequada, podendo provocar acidentes graves e até fatais e corte no fornecimento de energia. Muitas pipas ficam enroscadas nos fios e causam interrupções nos meses seguintes. Isso ocorre porque a linha e a estrutura da pipa, enrolada nos cabos elétricos, se tornam condutoras de energia quando chove.
Os desligamentos e os acidentes causados pelas pipas podem ser evitados com alguns cuidados simples. É importante escolher um local longe da fiação elétrica, como campos abertos e parques, fugindo do entorno de rodovias ou das avenidas de intenso movimento, onde também podem acontecer os atropelamentos.
Não tente resgatar uma pipa enroscada na rede elétrica, pois além de provocar desligamentos no fornecimento de energia pode causar acidentes, com vítimas fatais. O ideal é soltar pipas longe da rede elétrica. Se acontecer de o brinquedo ficar preso em um fio, a melhor atitude é dá-lo como perdido.
Além disso, vale destacar que no estado de São Paulo é crime de acordo com a lei estadual nº 12.192, de 2006, usar o cerol ou a chamada “linha chilena”. Por conduzirem eletricidade, em contato com a rede elétrica, aumentam o risco de choques. Por conta do seu poder cortante, essas linhas podem romper os cabos da rede e provocar curtos-circuitos, além de colocar em risco a vida de ciclistas e motociclistas.
Em caso de falta de energia, é importante que a população entre em contato com os canais de atendimento da CPFL Paulista para registrar: www. cpfl.com.br, App “CPFL Energia”, disponível para smartphones Android ou iOS, ou WhatasApp (19) 99908-8888.