Tribuna Ribeirão
Economia

Gasolina já está mais cara em RP

Nesta quarta-feira, 25 de janeiro, a Petrobras elevou em 7,5% o preço da gasolina para as distribuidoras nas suas re­finarias. O preço do litro do combustível passou de R$ 3,08 para R$ 3,31, aumento de R$ 0,23. Havia 50 dias que a estatal brasileira não alterava o valor do derivado de petróleo.

Em Ribeirão Preto, já tem posto bandeirado vendendo o combustível por R$ 5,29, ante R$ 5,19 da semana anterior, aporte de R$ 0,10 e alta de 1,9%. Nos sem-bandeira, saltou de R$ 4,79 para R$ 4,89, também R$ 0,10 de acréscimo e aumento de 2,1%. Mas há locais onde custa menos, entre R$ 4,69 (indepen­dentes) e R$ 5,13 (franqueados).

Núcleo Postos
Em nota distribuída à im­prensa na terça-feira (24), a Cen­tral de Monitoramento do Nú­cleo Postos – grupo setorial que reúne 85 revendedores da cida­de – disse que o preço médio da gasolina, que leva 27% de etanol anidro em sua composição, deve passar a custar em torno de R$ 4,99 por litro para o consumidor.

“Já orientamos nossos asso­ciados para que atualizem o pre­ço nas bombas apenas quando novas remessas de gasolina che­garem das distribuidoras com o reajuste na nota fiscal. Entre a refinaria e o tanque do consu­midor, o combustível passa pe­las distribuidoras que aplicam o reajuste e repassam o valor aos postos revendedores”, diz o pre­sidente Fernando Roca, na nota.

Diesel
A defasagem dos preços da gasolina em relação ao merca­do internacional atingiu 15% na segunda-feira (23), seguin­do a volatilidade do preço do petróleo. O diesel, por sua vez, não tem sido tão pressionado devido ao temor de uma re­cessão global e incertezas em relação à recuperação chinesa e não sofreu reajuste.

“Considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para a composição da gasolina comer­cializada nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consu­midor será, em média, R$ 2,42 a cada litro vendido na bomba”, diz a nota da companhia.

No dia 7 de dezembro, o preço médio de venda da gaso­lina A da Petrobras para as dis­tribuidoras passou de R$ 3,28 para R$ 3,08 por litro, redução de R$ 0,20 por litro, queda de 6,11%. Segundo a empresa, esse aumento “busca o equilí­brio de seus preços com o mer­cado, mas sem o repasse para os preços internos da volatili­dade conjuntural das cotações e da taxa de câmbio”.

Combustíveis
O preço do litro do álcool nos postos bandeirados em Ri­beirão Preto ainda varia de R$ 3,69 a R$ 3,89, com valor médio de R$ 3,79. Nos sem-bandeira, é revendido entre R$ 3,39 e R$ 3,59, com média de R$ 3,49. O litro do óleo diesel hoje custa entre R$ 5,99 (sem-bandeira) e R$ 6,29 (bandeirados).

ANP
A paridade entre o etanol e a gasolina está em 77%, se­gundo a ANP, acima do limi­te – atingiu 80,5% no final de 2021. Deixou de ser vantajoso abastecer com álcool porque esta relação já supera 70%. Le­vantamento semanal da Agên­cia Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, entre 15 e 21 de janeiro, indi­ca leve alta no preço médio do etanol e queda no da gasolina, em Ribeirão Preto.

O litro do álcool hidratado está na casa de R$ 3,70. Passou de R$ 3,71 (piso de R$ 3,28 e teto de R$ 3,99) para R$ 3,73 (mínimo de R$ 3,15 e máximo de R$ 4,29 – ANP indica R$ 6,29, mas este valor exorbitan­te não é praticado na cidade), aporte de apenas R$ 0,02 e au­mento de 0,5%.

Chegou a custar R$ 5,199 em 13 de novembro de 2021 – o maior valor da história desde que a ANP passou a pesquisar preços no município. O preço do litro da gasolina está abaixo de R$ 4,85 na maioria dos mais de 200 postos da cidade. Na se­mana passada, custava, em mé­dia, R$ 4,84 (piso de R$ 4,15 e teto de R$ 5,19).

A queda chega a 1,2%, aba­timento de R$ 0,06 em relação aos R$ 4,90 (mínimo de R$ 4,19 e máximo de R$ 5,39), do dia 14. Segundo a agência, o litro do diesel subiu, passando de R$ 6,43 (piso de R$ 5,99 e teto de R$ 6,99) para R$ 6,40 (mínimo de R$ 6,19 e teto de R$ 6,99), reajuste de 0,91% e aporte de R$ 0,06. Estes são os preços médios.

Média
Os preços do etanol e da gasolina de Ribeirão Preto es­tão abaixo da média nacional, que é de R$ 3,85 para o deriva­do da cana-de-açúcar (R$ 0,12 a menos, 3,1% inferior) e de R$ 4,98 para o de petróleo (R$ 0,14 a menos, 2,8% abaixo). O litro do diesel é R$ 0,17 mais caro na cidade, 2,6% superior aos R$ 6,32 da média do país.

O etanol ribeirão-pretano também está R$ 0,03 mais ba­rato que a média estadual, de R$ 3,76, ou 0,8% abaixo. A gasolina na cidade custa 1,2% a menos, abatimento de R$ 0,06 em rela­ção aos R$ 4,90 da média paulis­ta. Mas o diesel de Ribeirão Pre­to está R$ 0,15 mais caro que os R$ 6,34 do estado, 2,3% acima.

Usinas
O preço do álcool com­bustível recuou nas usinas paulistas pela terceira semana seguida. Ainda não houve au­mento este ano. Na sexta-feira (20), baixou 1,15%, após queda de 7,82% no dia 13, de 2,77% no dia 6 e depois de fechar o ano passado com elevação de 2,69%. Agora, o valor do hi­dratado fechou abaixo de R$ 2,60, mas “encostou” nos R$ 3,90 no final de 2021. Baixou de R$ 2,5896 para R$ 2,5597.

O preço do anidro – adicio­nado à gasolina em até 27% – agora recuou 4,73%, após queda de 4,51% e depois de encerrar 2022 com aumento de 1,58%. Fechou a semana abaixo de R$ 3,00. Passou de R$ 3,0829 para R$ 2,9370. Os dados foram di­vulgados pelo Centro de Estu­dos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Escola Su­perior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq/USP).

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